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Quebra acentuada nas compras. “Ainda não há presentes para trocar”

02 dez, 2020 - 10:30 • Marta Grosso , Miguel Coelho (entrevista)

Fins-de-semana de restrições provocaram mais de 50% de quebra nas compras em comparação com o ano passado, diz o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, convidado das Três da Manhã.

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“Há menos presentes para trocar neste momento”, afirma Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Ou seja, as compras de Natal ainda se fazem sentir nas lojas, muito por causa das restrições de horários em vigor nos fins-de-semana.

“Os portugueses não conseguem planear as suas compras durante a semana, quer estejamos a falar das vulgares compras de supermercado quer agora das de Natal”, aponta o responsável à Renascença, nesta quarta-feira de manhã.

Apesar do apelo às compras antecipadas e ao planeamento das mesmas, “a verdade é que só agora os portugueses receberam o subsídio de Natal”, por isso a altura das compras vai começar agora.

“Houve já um acréscimo significativo, mas estas limitações estão a ser muito complicadas para as lojas do retalho especializado”, sublinha o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

Gonçalo Lobo Xavier diz que, apesar de as lojas serem locais seguros, existe ainda muita incerteza.

“Vai ser difícil recuperar. As lojas normalmente recuperam os seus anos de venda nos meses de outubro, novembro e dezembro e está a tardar em que isto se manifeste de forma significativa”, lamenta.

Quanto ao comércio online, o diretor-geral da APED diz “não tem havido constrangimentos”.

“Houve um investimento muito grande por parte das empresas, quer nas plataformas informáticas quer na logística para evitar constrangimentos”. Por isso, “até agora, de um modo geral, não temos tido problemas na entrega”.

Ainda que “com o aproximar do Natal, haja tendência para a logística ficar mais pressionada, estamos a trabalhar” para que tal não aconteça.
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