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Coronavírus

Governo garante estar a preparar-se para distribuir vacina contra a Covid-19 em janeiro

18 nov, 2020 - 13:09 • Redação com Lusa

Marta Temido acrescenta que a "população alvo será maioritariamente as pessoas cima de uma certa idade, com comorbilidades associadas, profissionais de saúde e de serviços essenciais e eventualmente profissionais de serviços sociais".

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A ministra da Saúde, Marta Temido, garante que o Governo está a preparar-se para distribuir vacina contra a Covid-19 em janeiro de 2021. O anúncio foi feito pela governante numa entrevista ao podcast do Partido Socialista.

"O Governo está a preparar tudo para poder ter a distribuição da primeira vacina em janeiro", disse Temido.

Nesta entrevista, Marta Temido acrescenta que a "população alvo será maioritariamente as pessoas cima de uma certa idade, com comorbilidades associadas, profissionais de saúde e de serviços essenciais e eventualmente profissionais de serviços sociais".

Temido esclarece que os profissionais dos serviços essenciais a que se refere são os profissionais da "proteção civil ou forças de segurança".

Nesta emissão do PS, a ministra da Saúde alertou ainda para a importância de apenas ser vacinado contra a gripe quem tem indicação para tal e disse que optou por não se vacinar, lembrando que a disponibilidade destas vacinas no mercado é limitada.

"É importante dizer que só deve vacinar-se quem tem critério... é importante que se perceba isto, para todas as vacinas. (...) Há indicações terapêuticas que devem ser seguidas. Eu, por exemplo, não me vacinei", afirmou.

Questionada sobre as vacinas contra a gripe adquiridas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a ministra explicou que todos os anos são fabricadas "em quantidade limitada", sublinhou que este ano foram compradas mais doses do que no ano passado e que as 2,5 milhões disponíveis (no SNS e nas farmácias) "seriam suficientes para a vacinação que habitualmente o país faz".

Sublinhando que o Governo adquiriu para o SNS "toda a quantidade que podia" de vacinas da gripe - mais de dois milhões de doses -, a ministra lembrou que as farmácias conseguiram comprar cerca de 500 mil e que, no total, isso seria necessário para quem tem indicação de fazer a vacina a receber.

"Este ano tivemos uma procura de pessoas que habitualmente não se vacina", disse a ministra, dando o exemplo de muitos profissionais de saúde.

Segundo os dados disponibilizados pela governante, foram administradas 1,4 milhões de doses da vacina da gripe e há ainda 400 mil em 'stock' para serem administradas.

"A última fatia - de 200 mil doses - chegará no final do mês", disse a ministra, lembrando que "não há mais vacinas disponíveis no mercado mundial".

Sobre a forma como a Direção-Geral da Saúde tem lidado com a pandemia e sobre se mantém a confiança na diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a ministra respondeu: "Absolutamente".

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  • Americo
    18 nov, 2020 Leiria 15:32
    Boa tarde. Se for como a vacina da gripe, ou a preparação da 2ª vaga da Covid19, estamos bem tramados.
  • Luis dos Santos Ferr
    18 nov, 2020 Parede 14:51
    O critério da Senhora Ministra para a aplicação da vacina da gripe (definido em diploma próprio), para além dos profissionais de saúide e proteção Civil, incluia os cidadãos com mais de 65 anos e aconselhava a tomada a vacina dos cidadãos entre os 60 e 64 anos e que haveria vacinas para todos (penso que S.ª Ministra não estava incluida idade).O Senhor Presidente da República fez éco na comunicação social aquando da sua tomada da vacina contra a gripe (quem não o viu em tronco nu), incentivando os portugueses a tomarem a vacina. Ele próprio, informou (identificando a fonte), que haveria vacina para todos os portugueses. Perante estas declarações da Senhora Ministra (já não há vacinas para todos os que tinha incluido no seu critério), ou mentiu aos portugues através dela rópria e do Senhor Presidente da República ou é incompetente. Cabe ao Senhor Presidente da Repúbblca titar as consequências desta situação inadmissivel num Estado de Direito. É inaceitável que cidadãos incluidos no critério de vacinação contra a gripe, tendo acreditado no SNS, foram marcar a data da tomada da vacina a fim de colaborar no planeamento das necessidades e distribuição da vacina e dois dias antes da data assumida pelos seus Centros de Saúde são informado, duma forma displicente, "Caro utenteque, por motivos alheios á USF KosmUS, nâo dispomos de vacinas da gripe. Fica por isso desmarcada a sua vacinação. Será, de novo contatado, quando for reposto o stok. Agradececemos a sua compreensão.

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