17 nov, 2020
Escrevemos ontem aqui, neste mesmo espaço, que o jogo de logo à noite, em Slipt, em que a seleção portuguesa terá como adversária a Croácia, se destina tão somente a cumprir calendário. Isso não invalida que o mesmo tenha de ser levado a sério pelos seus técnicos e jogadores.
Fernando Santos e os seus jogadores já deixaram bem explícita essa ideia. Aliás, não podia ser de outra maneira. Profissionais como são é o que se lhes exige, tanto mais que está em causa o prestígio do futebol português, que em nenhuma circunstância pode ser beliscado.
A Croácia dispõe de uma seleção de muita qualidade, tendo como maestro o centro-campista Modric, jogador do Real Madrid e há dois anos considerado o melhor jogador do mundo e, além disso, tem todo o interesse em ganhar o jogo tanto mais que poderá estar em causa a sua descida de escalão.
A Suécia concorre nesse aspeto com os croatas, e se for capaz de causar uma surpresa na França, onde defronta uma seleção já qualificada para as meias-finais, obriga a Croácia a ultrapassar com sucesso o obstáculo chamado Portugal.
Claro que o selecionador português poderá fazer alterações no onze que atuou no sábado no estádio da Luz. Trata-se de uma boa oportunidade para fazer alinhar jogadores que habitualmente ficam fora da caixa, mas nem isso coloca de parte a exigência de assistirmos a uma boa exibição suscetível de conduzir a um agradável resultado.
Nesta prematura despedida da Liga das Nações, sem que venha a ser possível renovar o título conquistado no ano passado na cidade do Porto, fica-se na expectativa de uma jornada positiva.
Que não é fácil, mas é possível.