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Covid-19

Gaia substitui festas natalícias por ‘vouchers’ no comércio local e apoios às IPSS

16 nov, 2020 - 20:36 • Lusa

Autarquia vai investir 340 mil euros em iluminações e canalizar os 350 mil destinados à animação de rua para as IPSS do concelho.

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A Câmara de Vila Nova de Gaia vai substituir as festas natalícias por entrega de ‘vouchers’ a gastar no comércio local e utilizar o que sobrar da verba alocada ao Natal para apoiar as instituições de solidariedade social.

“Não vamos ter praça de Natal, nem roda gigante, nem pista de gelo, mas precisamos de um sinal de esperança. Teremos um ‘camião parada’ a percorrer todas as escolas do concelho com o Pai Natal para dar prendinhas às crianças. Já cada funcionário do Município em vez de receber o tradicional cabaz de Natal terá um ‘voucher’ de 30 euros para utilização no comércio tradicional de Gaia”, revelou esta segunda-feira o presidente da câmara de Gaia.

Eduardo Vítor Rodrigues, que falava numa reunião camarária que decorreu por videoconferência devido à pandemia de Covid-19, contou que relativamente ao Natal decidiu manter a iluminação “de forma a dar vida às ruas e ajudar os comerciantes”, num investimento de 340 mil euros.

“As luzes serão ligadas no início de dezembro em dia e hora que não será revelada para evitar ajuntamentos”, revelou no final da reunião Eduardo Vítor Rodrigues, que, quanto ao valor que “sobra”, cerca de 350 mil euros do orçamento para atividades, disse que será “integramente utilizado no apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)”.

“Ao dia de hoje há IPSS que estão com dificuldade em saber como vão pagar o subsídio de natal aos trabalhadores. O município não vai virar as costas. Esperemos que a Segurança Social também não”, referiu o autarca.

Além de apoio financeiro, a autarquia vai financiar os cabazes alimentares que serão distribuídos às famílias pelas IPSS.

Quanto aos ‘vouchers’ a gastar no comércio local, serão distribuídos a mais de dois milhares de funcionários camarários, num total a rondar os 100 mil euros de investimento.

Já o ‘camião parada’ vai passar por 105 escolas básicas, abrangendo um total de 15 mil alunos.

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