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Visto de Bruxelas (30/10/2020)

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Covid: UE reforça coordenação no ataque ao inimigo

30 out, 2020 • Vasco Gandra


Os chefes de governo dos 27 estiveram reunidos por videoconferência para delinear as melhores estratégias de combate ao inimigo comum, a Covid19.

Uma reunião por videoconferência para acertar o passo e reforçar a coordenação entre os 27 Estados-membros na luta contra a pandemia. O presidente do Conselho Europeu garante que há união entre os líderes europeus. "A principal mensagem política que quero passar é a seguinte: estamos juntos, unidos, porque estamos no mesmo barco. É uma luta difícil. É uma crise grave. Trata-se de uma segunda vaga que nos põe à prova, põe à prova todos os nossos concidadãos na Europa".

Charles Michel alerta para o número de casos que está a aumentar em toda a Europa com o setor da saúde outra vez sob pressão. Para tentar conter a pandemia, a estratégia europeia assenta em três áreas decisivas: testes, rastreio e vacinas. Desde logo vai ser necessário desenvolver testes rápidos de forma massiva. A Comissão anunciou esta semana uma compra de testes rápidos no valor de 100 milhões de euros que vai entregar directamente aos 27.

Os responsáveis europeus apelam igualmente aos cidadãos para usarem as aplicações de alerta e rastreio, no caso português a aplicação StayWay Covid.

Já em relação às vacinas, a Comissão negociou contratos com três farmacêuticas para garantir o fornecimento de milhões de doses de futuras vacinas, se forem eficazes. Ursula von der Leyen garante que há um acordo entre os líderes para as vacinas serem distribuídas de forma equitativa entre os Estados-membros. "Tenho boas notícias: os Estados-membros vão todos ter vacinas ao mesmo tempo e nas mesmas condições, tendo em conta a sua dimensão populacional. Isto já está definido entre os Estados-membros, estamos de acordo nisto".

A presidente da Comissão pede a todos os países que preparem os seus planos nacionais de vacinação, para quando chegar o momento. Apela também a uma melhor troca de informação e partilha de dados entre todos, o que permitirá por exemplo a transferência de pacientes com covid para outros países da União Europeia. Bruxelas vai garantir 220 milhões de euros para esse transporte, para evitar a rutura dos serviços nacionais de saúde.


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