30 out, 2020 - 21:01 • Lusa
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A Bélgica apertou as restrições sociais por causa do aumento de casos de coronavírus, esta sexta-feira, mas não chegou a decretar confinamento.
O objetivo das autoridades belgas é evitar o colapso do sistema de saúde, numa altura em que o país apresenta as maiores taxas de infeção na Europa.
Toda a Europa está a enfrentar uma segunda vaga do novo coronavírus, com os números de novas infeções a aumentar todos os dias, colocando os sistemas de saúde sob forte pressão.
Esta sexta-feira as autoridades anunciaram restrições mais severas aos movimentos sociais e o encerramento, por um período de seis semanas, de negócios como cabeleireiros e lojas que fornecem serviços que não são considerados essenciais. As férias escolares de novembro foram alargadas por mais uma semana.
“Estamos a caminhar no sentido de um confinamento reforçado com um único objetivo: evitar que os serviços de saúde quebrem debaixo de uma pressão que hoje já é enorme”, disse o primeiro-ministro Alexander de Croo, ao anunciar o que apelidou de “medidas de último recurso”.