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Campanha de sensibilização

"O que acontece na Internet não fica só na Internet"

29 out, 2020 - 09:58 • Lusa

Esteja alerta para 'data breaches', 'phishing', burlas online, 'grooming', 'sextortion', 'cyberbullying' e crimes de ódio. Mais esclarecimentos na Linha Internet Segura 800 219 090.

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma nova campanha para alertar para os perigos de violação de privacidade e de se ser vítima de crime pelo uso da Internet.

"'O que acontece na Internet não fica só na Internet' é o mote da nova campanha de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio Vítima. 'Data breaches', 'phishing', burlas online, 'grooming', 'sextortion', 'cyberbullying' e crimes de ódio são os sete temas para os quais se pretende alertar, com o objetivo de prevenir a vitimação online e promover a divulgação dos serviços de apoio da Linha Internet Segura (800 219 090)", refere a APAV em comunicado.

A campanha assenta em sete cartazes, cada um a alertar para um tipo de crime possível online, e com uma mensagem comum: "O que acontece na Internet não fica só na Internet. Um link pode destruir a tua vida e passar do digital para o real".

Criada no âmbito do projeto ROAR: Empoderamento às vítimas de cibercrime, cofinanciado com fundos comunitários, a campanha da APAV conta entre os seus parceiros nacionais com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), entre outros.

A Linha Internet Segura registou em 2019 um total de 701 denúncias relacionadas com a deteção de conteúdos de pornografia infantil e discriminação racial.

Coordenada pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, esta linha é um serviço de atendimento gratuito e confidencial criado com o objetivo de prestar apoio às vítimas de cibercrime, aconselhar na adoção de comportamento seguros no uso da internet e permitir a denúncia de conteúdos ilegais 'online'.

Um barómetro sobre as perceções dos portugueses sobre cibersegurança, divulgado pela APAV em abril, revela que 80% dos inquiridos não confiam no Estado para garantir a privacidade dos seus dados pessoais e a maioria crê num risco crescente de ser vítima de cibercrime.

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