27 out, 2020 - 22:07 • Lusa
O secretário de Estado do Desporto defendeu, esta terça-feira, que é necessário começar a trabalhar para garantir a presença de público em melhores condições sanitárias do que as verificadas na Fórmula 1 durante a etapa do MotoGP, que vai decorrer no autódromo do Algarve.
João Paulo Rebelo considera que “a apreciação generalizada que tem sido feita, e que no fundo não é muito positiva”, sobre a presença de público no Grande Prémio de Portugal em Fórmula 1, que decorreu no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, demonstra a necessidade de “uma melhoria” para permitir espetadores no MotoGP, a realizar no mesmo local.
Fórmula 1
Dezenas de pessoas foram barradas à porta do autód(...)
Falando aos jornalistas nas Caldas da Rainha, à margem de uma homenagem ao ciclista João Almeida, o governante disse de “uma prova muito especial” a que muitos portugueses quererão assistir “ao vivo e a cores”, dado o interesse em acompanhar a prova do português Miguel Oliveira.
Mas, para isso, “é preciso fazer um trabalho nestas próximas semanas que garanta que nessa circunstância tudo aconteça de forma sanitariamente mais aconselhável [do que aconteceu na Fórmula 1]”, afirmou, acrescentando estar convencido de que “haverá condições para o fazer”.
Tertúlia Bola Branca
O treinador Domingos Paciência e o jornalista Pedr(...)
João Paulo Rebelo defendeu, por isso, que “se comece a trabalhar já” para criar condições que permitam a presença de público em eventos desportivos, defendendo “um caminho de compromisso".
“Acho perfeitamente possível conciliar público e segurança sanitária”, disse, dando como exemplo os estádios de futebol, “ao ar livre e preparados para receber dezenas de milhar de pessoas”.
Apesar da polémica em torno do não cumprimento do distanciamento social, na prova realizada no último fim de semana, em Portimão, o secretário de Estado defende a “importância” da presença do público em “eventos menos mediáticos”, considerando-o até “essencial à sobrevivência de agentes desportivos” como “os clubes mais pequenos”.