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Coronavírus

DGS avisa: Família alargada é risco tão grande como contactar com estranhos

26 out, 2020 - 16:18 • Filipe d'Avillez

Graça Freitas explica que a cultura de maior convívio familiar e de amizade, pode explicar a maior incidência de casos de Covid-19 no norte.

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A diretora-geral da Saúde avisou esta segunda-feira que o contacto próximo com membros da família que não coabitam na mesma residência é um risco tão grande como o contacto com estranhos.

Durante a conferência de imprensa diária da DGS, Graça Freitas referiu que a cultura de maior convívio familiar e de amizade que se sente no norte do país pode explicar a maior incidência de casos de Covid naquela região.

“É uma situação interessante, porque apesar de sermos um país pequeno temos tido diferentes situações por região, porque temos diferentes culturas”, disse Graça Freitas.

“O Norte tem uma dinâmica de viver em convívio familiar e de amizade”, acrescentou.

“A regra é quanto menos contactos melhor. Ao encontrarmo-nos muitas vezes sem limitar os contactos, sem limitar a distância e com refeições, em que não temos sequer uma barreira, percebe-se que a dinâmica na região norte possa ser diferente e mais propícia à transmissão.”

Por isso a diretora-geral recorda que “ser da mesma família, mas de núcleos diferentes, é um risco tão grande como contactar com estranhos.”

Os comentários de Graça Freitas vão ao encontro de dados que mostram que uma grande maioria de transmissões do vírus acontecem em convívios familiares, onde as pessoas tendem a ter menos cuidados com as regras de segurança.

Portugal registou esta segunda-feira mais 2.447 casos e 27 mortes por Covid-19. Destes, porém, 1633 novos casos foram no Norte, bem como oito das mortes.

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