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Paços de Ferreira com dois novos centros para reforço de 350 testes diários à Covid-19

23 out, 2020 - 19:27 • Lusa

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Um novo centro de testes à infeção pelo novo coronavírus entrou esta sexta-feiraem funcionamento em Paços de Ferreira e na segunda-feira vai abrir outro, representando um reforço de 350 testes diários, revelou esta sexta-feira a autarquia.

Segundo o presidente Humberto Brito, os dois novos centros significam, no conjunto, um reforço de 350 testes diários, que se juntam à capacidade que já existia no concelho desde o início da pandemia.

Falando numa conferência de imprensa realizada nos Paços do Concelho, o autarca assinalou que aquele reforço foi uma das "medidas urgentes" solicitadas, na quarta-feira, quando o primeiro-ministro se reuniu naquele concelho com os autarcas de Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras.

A segunda "medida urgente" solicitada a António Costa, acrescentou, foi o reforço nos inquéritos epidemiológicos, o que já foi garantido com a entrada em funções de mais 12 pessoas que, desde hoje, estão a colaborar na tarefa de rastrear os contactos de risco, em articulação com a Administração Regional de Saúde do Norte.

A câmara também já disponibilizou 20 funcionários para a realização daquele trabalho, acrescentou.

As duas medidas serão importantes para ultrapassar a "situação difícil" que se vive no concelho, onde, indicou, nos últimos quatro dias, se registaram 753 novos casos de Covid-19, elevando para 2.547 o número de infetados no concelho desde o início da pandemia.

Na conferência de imprensa, o presidente da câmara disse considerar "adequadas" as medidas determinadas na quinta-feira pelo Governo, no âmbito do "dever de confinamento" que abrange Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras.

Referiu, porém, que "não substituem, de modo algum, a responsabilidade individual dos concidadãos".

O autarca anunciou também que serão prolongadas até junho de 2021 as medidas que já tinham sido adotadas no início da pandemia, no apoio às famílias em vulnerabilidade social, como o apoio no pagamento das rendas, ajuda alimentar, medicamentos e equipamentos de proteção individual.

Entre as novas medidas anunciadas, destaca-se a redução do IMI para a taxa mínima, a isenção de derrama para as empresas com volume de negócios até 150 mil euros e um Fundo de Emergência para a instituições de solidariedade no valor de 120 mil euros, entre outras.

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