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casamentos, batizados, comunhões

​Diocese do Porto adia celebrações na região do Vale do Sousa

22 out, 2020 - 14:39 • Henrique Cunha

Numa nota enviada à Renascença, o bispo D. Manuel Linda justifica a decisão com a evolução da pandemia de Covid-19 na região.

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A Diocese do Porto determinou o adiamento de celebrações de crisma, comunhões e profissões de fé nas vigararias de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, atá ao final de Novembro.

Numa nota enviada à Renascença, o bispo D. Manuel Linda justifica a decisão com a evolução da pandemia de Covid-19 na região.

"Como dirigentes da comunidade, assumimos específicas responsabilidades morais", lê-se no texto, com quatro ponto, no qaul é recordado que "o bem comum faz parte da doutrina que pregamos".

“Governantes e autoridades de saúde puseram-me ao corrente de alguns dados de transmissão de contágios da pandemia. Ressaltando sempre que a Igreja tem sido exemplaríssima na organização das celebrações, chamam a atenção, entretanto, às festas sociais que habitualmente se seguem aos grandes acontecimentos religiosos”, refere o bispo na sua nota.

D. Manuel Linda reforça, contudo, que "até decisão em contrário, continuemos a manter as celebrações das Missas habituais e sacramentos inadiáveis, reforçando, porém, as conhecidas medidas de segurança".

Depois, o bispo do Porto pede que se "adiem, até finais de novembro, as celebrações comunitárias de Crismas, Comunhões e Profissões de Fé", referindo que "nessa altura, avaliar-se-á novamente se poderemos ou não remarcar essas celebrações"

"Os casamentos, batizados e outras celebrações são momentos de justificado júbilo. Recorde-se, contudo, às comunidades e aos diretamente interessados que as celebrações familiares ou em grupo, que habitualmente se lhes seguem, podem transformar-se em ocasião de novas infeções. Por isso, pede-se a compreensão de todos e que, exceto em casos de justificada urgência, se adiem mais algum tempo"; acrescenta D. Manuel Linda.

O bispo do Porto termina a nota lembrando que "em tudo o mais, valham as regras do bom senso. E que os sacerdotes e diáconos privilegiem uma função pedagógica e educadora que nos está inerente enquanto guias da comunidade".

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