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Depressão Bárbara

Prevista muita chuva e vento no centro do território a partir das 12h00

20 out, 2020 - 08:16 • Redação com Lusa

Lisboa e Setúbal são os distritos mais afetados pelo mau tempo. Há registo de mais de 540 ocorrências.

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O estado do tempo vai agravar-se com chuva forte e vento, tendo sido emitido aviso vermelho para o início da tarde em oito distritos. Está previsto um novo agravamento, entre as 12h00 e as 18h00, na zona centro do território.

Lisboa, Setúbal, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Évora, Faro e Beja estão sob aviso meteorológico vermelho, o mais grave, devido à previsão de chuva forte, na sequência da passagem da depressão Bárbara, confirmou a meteorologista Cristina Simões.

Portugal continental está sob o efeito da depressão, que dará origem a precipitação forte, aumento da intensidade do vento com rajadas até 100 quilómetros por hora e até 130 quilómetros por hora nas terras altas e agitação marítima, em especial na costa da região sul.

O IPMA emitiu também aviso laranja para todos os distritos do continente, exceto Porto e Viana do Castelo, até às 21h00 de hoje devido à previsão de vento forte com rajadas até 95 quilómetros por hora, sendo até 120 quilómetros por hora nas terras altas.

Foram registadas mais de 500 ocorrências em Portugal continental na sequência da passagem da depressão Bárbara. “Comparativamente ao dia de ontem, em que foram registadas 541 ocorrências, a noite foi bastante tranquila, com 15 ocorrências”, descreveu à Renascença o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Estas ocorrências são, maioritariamente, inundações, quedas de árvores, limpezas de via e quedas de estruturas. Não há registo de vítimas.

O distrito de Lisboa é o mais afetado pelo mau tempo, com 172 ocorrências do total contabilizado, seguido pelo de Setúbal (68), Coimbra e Guarda (ambas com 37), Leiria e Santarém (ambas com 36).

"Estes seis distritos totalizaram 75% da atividade registada no território" continental, referiu a mesma fonte.

Os únicos danos que houve foram, por exemplo, caves ou garagens inundadas, especificou a Proteção Civil.


Face às previsões, a ANEPC deixa sobretudo três recomendações aos portugueses para se protegerem:

  • se possível, que se desobstruam os sistemas de escoamento das águas pluviais
  • na estrada, que se adote uma condução defensiva, "especialmente reduzindo a velocidade, com atenção ao piso e à formação de lençóis de água"
  • que se evite estar junto às "zonas que, historicamente, têm uma maior possibilidade de inundações ou de galgamento das margens dos rios" face à quantidade de chuva.


[notícia atualizada às 10h20 em relação ao número de distritos em alerta]

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