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Prémio Maria Barroso

Aura Miguel: “A verdadeira culpa deste prémio é do Papa”

18 out, 2020 - 19:19 • Fábio Monteiro

Vaticanista da Renascença recebeu este domingo prémio que promove o jornalismo ao serviço da paz e desenvolvimento. A cerimónia decorreu Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco

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Aura Miguel, jornalista da Renascença especialista em assuntos religiosos e da Santa Sé, recebeu o Prémio Maria Barroso - Jornalismo ao Serviço da Paz e Desenvolvimento, numa cerimónia de decorreu este domingo no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco.

“Tenho mesmo para mim, não estou a fazer género: a verdadeira culpa deste prémio é do Papa. A razão de todas as batalhas, vamos chamar assim, todo este zelo pela paz e pelo desenvolvimento é também a preocupação do Papa, e o que eu faço é dar conta das preocupações dos últimos três Papas, através do jornalismo”, afirmou a vaticanista, que também confessou que, quando recebeu o e-mail a informar que ganhara o prémio, achou que “era para dar a notícia do prémio”.

Segundo a jornalista, que há quase 30 anos que segue o dia-a-dia do Vaticano e acompanha as visitas dos Papas, é um “privilégio de andar no terreno a seguir os passos do sucessor de Pedro e ouvir as suas preocupações, angústias, tristezas e esperanças”.

No discurso de entrega, Aura Miguel fez ainda questão de evocar a memória de Maria Barroso, que dá nome ao galardão que promove o jornalismo ao serviço da paz e desenvolvimento. “Ela é uma mulher de referência para mim também”, sublinhou.

“A minha carreira, de certa forma, quando começou, ela [Maria Barroso] já se tinha reconvertido. Já estava muito sensibilizada para estas causas. Muitas vezes nos cruzamos em Roma. E o que destaco é uma disponibilidade absoluta para sempre mais”, contou.

Instituído em 2017, e com o apoio da Fundação Pro Dignitate, o Prémio Maria Barroso - Jornalismo ao Serviço da Paz e Desenvolvimento é direcionado para agentes ativos, onde se destaca o percurso profissional, pautado pela defesa da paz e do desenvolvimento social.

Em 2017 o prémio foi atribuído à Jornalista Cândida Pinto, em 2018 venceu Conceição Queirós e em 2019 Maria António Palla.

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  • Antónia Seabra
    23 out, 2020 Lisboa 08:38
    Bem merecido, Aura. Estamos todos gratos pelo teu trabalho, que tanto nos aproxima do Papa e da Igreja. Beijos. Antónia Seabra

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