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Covid-19. Bruxelas contra novo confinamento "generalizado e devastador"

15 out, 2020 - 12:37 • Lusa

“Falta-nos tempo”, diz comissária para a Saúde. Stella Kyriakides Stella Kyriakides avança que Estados-membros irão receber em breve a estratégia europeia de vacinação.

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A Comissão Europeia apelou nesta quinta-feira aos Estados-membros que tudo façam para evitar um novo confinamento "generalizado e devastador", numa altura em que a Europa se depara com uma segunda vaga da pandemia de Covid-19.

“Todos devem fazer o necessário para evitar os efeitos devastadores do ponto de vista social, económico e da saúde de um confinamento generalizado”, disse em conferência de imprensa a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides.

“Hoje, a minha primeira mensagem para os Estados-membros é de urgência. Falta-nos tempo”, sublinhou a comissária, que apresentou a estratégia de vacinação para a pandemia de covid-19.

Stella Kyriakides acrescentou ainda que a UE tem trabalhado com "uma coordenação sem precedentes", mas "as medidas só funcionarão se forem aplicadas eficazmente".

A comissária recordou que há três semanas advertiu os países que a Europa enfrentava "a última oportunidade" para mitigar uma segunda vaga, apelando aos 27 que partilhassem informações detalhadas sobre os testes que realizam.

Nesta quinta-feira, a Comissão Europeia apresentou a estratégia de vacinação para a pandemia de Covid-19, garantindo que, quando estiver disponível, todos os Estados-membros terão acesso, num critério com base na população.

O plano de distribuição da futura vacina contra a Covid-19 prevê que todos os Estados-membros a recebam ao mesmo tempo e com base no tamanho da população.

Na estratégia, Bruxelas prevê que cada país tenha serviços de vacinação com capacidade para a distribuição, incluindo recursos humanos, equipamento médico, de proteção, de transporte e armazenamento e facilite o acesso das vacinas à população alvo.

A pandemia de Covid-19 é um dos temas em agenda na reunião do Conselho Europeu, hoje e sexta-feira, na qual participa o primeiro-ministro, António Costa.

A pandemia já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.117 pessoas dos 91.193 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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