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Brasil regista mais 749 mortes e ultrapassa os 150 mil mortes

15 out, 2020 - 07:17

Presidente brasileiro classificou de "superdimensionada" a pandemia, que já infetou mais de cinco milhões no país sul-americano.

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Brasil contabilizou 749 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 151.747 vítimas mortais desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde do país.

As autoridades brasileiras investigam ainda uma eventual relação de 2.388 mortes com a doença causada pelo novo coronavírus.

Em relação às infeções, o Brasil somou 27.235 novos casos nas últimas 24 horas, elevando para 5.140.863 o número total de pessoas diagnosticadas.

No último boletim epidemiológico, a tutela da Saúde informou ainda que 4.568.813 pacientes recuperaram da doença e 420.303 infetados continuam sob acompanhamento médico.

Geograficamente, São Paulo continua a ser o foco da Covid-19 no país, concentrando 1.045.060 casos de infeção, sendo seguido pela Bahia (329.787), Minas Gerais (325.972) e Rio de Janeiro (285.205).

A taxa de letalidade da doença no Brasil mantém-se em 3%, enquanto que a taxa de incidência é agora de 72,2 mortes e 2.446,3 casos por cada 100 mil habitantes.

A cidade brasileira de Manaus, que há alguns meses teve os seus serviços de saúde e funerários em colapso devido à pandemia, e que poderia ter alcançado imunidade de grupo com 66% da sua população infetada, pode estar agora a contrariar teorias científicas, ao voltar a registar um aumento de contágios.

Pandemia foi "superdimensionada"

"Entramos em 2020 e tivemos o problema da pandemia que, no meu entendimento, foi superdimensionada. Desde o começo, falei que nós tínhamos dois problemas pela frente: a questão do vírus e o desemprego, e que eles deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade simultaneamente", disse o Presidente Jair Bolsonaro, citado pelo jornal O Globo, durante um evento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

"Se nós, e parte do empresariado, tivéssemos embarcado na onda do 'fique em casa, que a questão da economia vemos depois', com toda a certeza estaríamos numa situação bastante complicada no momento", acrescentou o mandatário, que desde o inicio da pandemia se mostrou um dos chefes de Estado mais céticos em todo o mundo em relação à gravidade da Covid-19.

A pandemia já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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