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Covid-19

Johnson & Johnson suspende ensaios de vacina devido a doença "ainda por explicar" em participante

13 out, 2020 - 06:32 • Sofia Freitas Moreira com Lusa

Os ensaios encontram-se na fase três, a última etapa de desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus.

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O grupo farmacêutico Johnson & Johnson anunciou, esta terça-feira, a interrupção dos ensaios clínicos de uma vacina contra a Covid-19 por um dos participantes ter ficado doente.

"Interrompemos temporariamente a administração de novas doses em todos os nossos ensaios clínicos de uma vacina experimental contra a Covid-19, incluindo o conjunto de ensaio da fase três, devido a uma doença ainda por explicar num dos participantes", declarou o grupo, em comunicado.

A farmacêutica norte-americana indicou que "a doença do participante está a ser avaliada" pelos médicos e declinou avançar mais pormenores para "respeitar a privacidade deste participante".

"É importante conhecer todos os dados antes de divulgar mais informação", acrescentou a empresa no mesmo comunicado.

Em 23 de setembro, a empresa norte-americana tinha anunciado o início dos ensaios da fase três, última etapa de desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, cujo nome oficial é Ad26.COV2.S e foi desenvolvida pela farmacêutica Janssen Pharmaceuticals, que faz parte do grupo Johnson & Johnson.

As fases um e dois dos ensaios começaram em julho, nos Estados Unidos e na Bélgica.

Em setembro, os ensaios clínicos da Universidade de Oxford para a vacina contra o coronavírus da empresa AstraZeneca também foram suspensos, depois de um dos participantes ter adoecido.

Os testes encontravam-se na fase três, a última antes da homologação do fármaco. Uma semana mais tarde, a Autoridade Reguladora de Saúde de Medicamentos afirmou ser seguro retomar os ensaios clínicos.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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