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Papa. Precisamos de cristãos corajosos que digam "Não" aos dirigentes

07 out, 2020 - 11:30 • Aura Miguel

O Papa evocou as aparições de Fátima para pedir oração do Rosário em tempos de pandemia.

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A coragem do profeta Elias foi sublinhada pelo Papa como exemplo para todos. Na sua habitual audiência das quartas-feiras, desta vez na Sala Paulo VI, por causa da chuva, Francisco retomou as suas catequeses sobre o tema da oração e pediu aos cristãos para serem corajosos e mais exigentes com os seus líderes e governantes.

“A Escritura apresenta Elias como um homem de fé cristalina, íntegro e incapaz de compromissos mesquinhos”. Por isso, recordou o Papa, ele “é o exemplo das pessoas de fé que conhecem tentações e sofrimentos, mas que não deixam de viver à altura do ideal para o qual nasceram”. Neste âmbito deixou um repto: “Como precisamos de fiéis, de cristãos zelosos que atuem diante das pessoas que têm responsabilidade diretiva, com a coragem de Elias, para dizer: Isto não deve ser feito! Isto é um assassinato!”

É que o profeta Elias “mostra-nos que não deve haver dicotomia na vida a quem Ele nos envia”. Ou seja, “a oração não é um fechar-se com o Senhor, para maquilhar a alma”, mas um permanente “confronto com Deus e um deixar-se enviar para servir aos irmãos”, disse o Papa.

Oração do Rosário em tempos de pandemia

Francisco evocou as aparições de Fátima para pedir aos católicos que rezem o Rosário, nestes tempos de pandemia, e que a sua vida seja “serviço de amor” ao próximo.

No final do seu discurso, Francisco assinalou em várias línguas a memória de Virgem do Rosário que hoje se comemora. “Nas suas aparições, Nossa Senhora exortava muitas vezes à oração do terço, especialmente face às ameaças que pairam sobre o mundo.”

“Também hoje, neste tempo de pandemia, é preciso segurar o terço nas mãos e rezar por nós, pelos nossos entes queridos e por todos os homens”, lembrou.

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