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Marcelo defende que "ninguém lhe perdoaria" se permitisse agora uma crise política

29 set, 2020 - 20:00 • Lusa

Presidente da República "sabe bem o que está na Constituição", até "porque a votou", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta ao líder do PCP.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que "ninguém lhe perdoaria" se permitisse a criação de condições para uma crise política no atual contexto de crise sanitária e consequente crise económica.

Em declarações à RTP e à TVI, à saída do Palácio da Cidadela, em Cascais, onde hoje o Conselho de Estado esteve reunido, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que, enquanto Presidente da República, "sabe bem o que está na Constituição", até "porque a votou".

"Agora, também sabe que ninguém lhe perdoaria se, com duas grandes crises, o Presidente deixasse criar condições, sem a prevenir, para uma crise que era a terceira crise em cima das outras duas", considerou.


Em seguida, o chefe de Estado assinalou que "ao longo dos anos" tem feito apelos para evitar crises nos processos de aprovação dos orçamentos do Estado, "as pessoas é que não notaram".

"Não tem nada de grave nem tem nada de original, não é novo", relativizou.

O secretário-geral do PCP avisou esta terça-feira Marcelo Rebelo de Sousa que "tudo tem limites" quanto aos poderes presidenciais face aos sucessivos apelos para a viabilização do Orçamento do Estado de 2021 pela esquerda ou pelo PSD.

"Cada qual no seu lugar. O Presidente da República tem um papel importante, com os poderes que detém, mesmo até de acompanhar, incentivar, dar respostas a alguns problemas, mas tudo tem limites", afirmou Jerónimo de Sousa à margem da visita a uma exposição, ao ar livre, sobre os 50 anos da CGTP, em Lisboa.

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