25 set, 2020 • José Bastos
Com pandemia ou sem pandemia, as estradas portuguesas tornaram-se muito menos mortíferas em relação ao passado. Em 1991, morreram 2.475 pessoas, há 20 anos foram 16.902, no ano passado foram 472: desde o início do século a percentagem de mortes caiu 63,2% mostra o último relatório da ETSC, o European Transport Safety Council.
É uma tendência europeia: a evolução tem sido positiva, mas não tão positiva quanto o objectivo da União Europeia de zero mortes nas estradas em 2050.
Todos os países europeus diminuíram os níveis de mortalidade nos últimos dez anos, mas o ETSC alerta de que a diminuição coletiva foi de apenas 6% nos últimos cinco anos - o que significa que "nenhum estado- membro está na trajetória certa para atingir o objetivo definido para 2020", uns expressivos 46,4% a menos.
José Miguel Trigoso, presidente da PRP- Prevenção Rodoviária Portuguesa, analisa o combate da União Europeia à sinistralidade rodoviária e começa por responder à questão se o principal problema da sinistralidade na Europa tem nome e se chama "velocidade".
Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus.