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Nova polémica. Venda em França motiva queixa sobre o Novo Banco

24 set, 2020 - 07:45 • Redação

O caso originou uma queixa junto do regulador europeu.

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O Novo Banco está no centro de mais uma polémica, que motivou uma queixa junto das autoridades europeias.

Em causa, a venda da subsidiária francesa do BES, que terá sido feita com um desconto de 68% face ao preço de balanço e num quadro de conflito de interesses.

Segundo o jornal “Público”, o caso originou uma queixa junto do regulador europeu.

Um carta-denúncia revela que 87,5% do capital da subsidiária francesa do Novo Banco foi vendido por 48 milhões de euros, com um desconto de 67,5% face ao valor contabilístico (151,4 milhões de euros), e que o negócio decorreu em “contexto de conflito de interesses”, dado que o atual presidente não executivo do Novo Banco, Byron Haynes, foi recrutado pelo Lone Star ao universo do Cerberus Capital. Haynes era o CEO do banco austríaco Bagaw PSK, instituição detida desde 2016 pelo fundo de “private equity” norte-americano.

Um tema mencionado na auditoria da Deloitte, que a propósito desta operação refere que a gestão de António Ramalho não analisou os potenciais conflitos de interesse associados à transacção.

O Banco de Portugal assegura que está a analisar as “falhas” da gestão “apontadas” pela auditora, lembra o jornal.

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