23 set, 2020 - 22:36 • Lusa
O português José Avillez alcançou a 70.ª posição na lista dos 100 melhores “chefs” do mundo, cujo primeiro lugar foi atribuído ao dinamarquês René Redzepi (“Noma”, Copenhaga, duas estrelas), anunciou esta quarta-feira a organização dos “The Best Chef Awards”.
José Avillez, “chef” do “Belcanto”, duas estrelas Michelin, em Lisboa, e de cerca de uma dezena de outros restaurantes em Portugal e no Dubai, conquistou a 70.ª posição, um lugar atrás do austríaco Hans Neuner (“Ocean”, duas estrelas Michelin, Porches, Algarve).
O português Henrique Sá Pessoa (“Alma”, Lisboa, duas estrelas), estava nomeado, mas não integrou a lista final.
O título de Melhor Cozinheiro foi atribuído ao dinamarquês René Redzepi, seguido de Björn Frantzén (“Frantzén”, Estocolmo, três estrelas), que tinha sido o vencedor da edição do ano passado.
Em terceiro lugar ficou o norte-americano Dan Barber (“Blue Hill at Stone Barns”, Tarrytown, duas estrelas, e “Blue Hill”, Nova Iorque, uma estrela).
Também com restaurantes em Portugal, os espanhóis Martin Berasategui (“Fifty Seconds”, Lisboa, uma estrela) e Eneko Atxa (“Eneko Lisboa”) ficaram, respetivamente, em 37.º e 17.º lugares.
A edição deste ano foi realizada em formato virtual, com a organização a divulgar os distinguidos ao longo do dia, através das redes sociais.
A distinção, criada pelo italiano Cristian Gadau e pela empresa TBC MediaCorp, pretende dar destaque ao cozinheiro em detrimento do restaurante, e a seleção dos nomeados parte de “parceiros independentes” da plataforma.
O prémio “Lenda” foi atribuído ao francês Michel Bras, do restaurante “Le Suquet”, que conquistou três estrelas Michelin em 1999 e que saiu do guia, em 2018, a pedido do filho, Sébastien Bras.
O brasileiro Rafa Costa e Silva (“Lasai”, Rio de Janeiro, uma estrela), venceu o prémio “Followers” (“Seguidores” nas redes sociais), enquanto a conterrânea Manu Bufarra (“Manu”, Curitiba) recebeu a distinção “Rising Star” (“estrela em ascensão”).
O prémio relativo à Ciência, destinado ao cozinheiro que se destaque na investigação, técnicas experimentais e transformação, foi para o “chef” Rasmus Munk (“Alchemist”, Copenhaga, duas estrelas).
A votação coube aos cozinheiros do “ranking” do ano passado e aos novos candidatos deste ano, somando-se ainda os votos de “uma seleção de profissionais culinários, fotógrafos e amantes da cozinha”.