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Coronavírus

Publicado plano de contingência para o frio. Criada "task-force" para resposta não Covid

21 set, 2020 - 14:36 • Cristina Nascimento com Lusa

Governo revela que "proteger os mais vulneráveis e preparar a resposta ao crescimento epidémico da Covid-19" estão entre os principais objetivos desta estratégia.

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O Ministério da Saúde anunciou esta segunda-feira a criação de uma "task-force" para dar resposta aos doentes não Covid-19, uma medida que faz parte do Plano da Saúde para o Outono-Inverno.

A "task-force", segundo o plano publicado no portal no Serviço Nacional de Saúde, funcionará na dependência do Ministério da Saúde e baseia-se numa "aposta na resposta maximizada nos cuidados de saúde primários, com atendimento presencial, não-presencial e domiciliário, bem como nas respostas de proximidade, incluindo dispensa de medicamentos".

Este grupo de trabalho será constituído por elementos de cada Administração Regional e Saúde e "pode contribuir para apoiar soluções e enfrentar os desafios identificados para o Outono-Inverno, designadamente na resposta assistencial, constribuindo para a melhoria da qualidade e segurança do SNS".

Relativamente à pandemia de Covid-19, o plano prevê um reforço da resposta em saúde pública, especialmente em situações de surtos; adapta as atuais Áreas Dedicadas à Covid-19 em Áreas Dedicadas aos Doentes Respiratórios e os circuitos de internamento hospitalar para diferentes fases da resposta.

Uso de máscara recomendando ao ar livre e hospitais de retaguarda

O documento recorda que "a legislação atualmente em vigor prevê o uso obrigatório, para pessoas com mais de 10 anos, de máscara em espaços públicos fechados", mas recomenda o uso de máscaras "em qualquer espaço aberto ou fechado sempre que não esteja garantido o distanciamento físico mínimo de dois metros".

Esta estrutura irá ainda definir e assegurar a execução de um plano de contingência para a adaptação da atividade programada "não-covid-19", segundo "critérios clínicos, de qualidade e segurança, e de gestão eficiente, adaptáveis a nível local".

Assim, irá definir "critérios de seleção dos utentes cujo seguimento possa ser assegurado, pelo menos parcialmente, por teleconsulta e telemonitorização".

A capacidade de resposta dos cuidados de saúde primários para a resposta "não-covid-19" é maximizada através "da consagração de períodos" dedicados ao atendimento presencial e não presencial.

O Ministério da Saúde vai criar hospitais de retaguarda, especialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, para acolher doentes com alta que se mantêm internados por razões sociais.

O Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-21 foi apresentado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus.

Sales referiu que "proteger os mais vulneráveis e preparar a resposta ao crescimento epidémico da Covidd-19" estão entre os principais objetivos desta estratégia.

Segundo a DGS, é "um documento dinâmico que, ainda receberá, contributos do Conselho Nacional de Saúde e do Conselho Económico e Social e que será revisto bimestralmente".

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  • Filipe
    21 set, 2020 évora 15:21
    Uma vergonha ver as pessoas e crianças com a mesma máscara na cara durante o dia todo horas a fio . As máscaras tem um período máximo de utilização no máximo de 3 horas . Podem escrever que as infeções respiratórias por bactérias e outros vírus não Covid vão disparar prontamente com a chegada do tempo frio . É muito estranho a DGS não referir o tempo máximo pois o manual de instruções é muito claro sobre o tempo de uso de máscara facial .

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