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CDS quer "pensar o país à direita" dispensando "histerias de nichos à volta do radicalismo"

20 set, 2020 - 17:43 • Redação com Lusa

Na a 'rentrée' do partido no novo ano político, Francisco Rodrigues dos Santos assumiu ainda o CDS como "o travão ao bloco central".

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O presidente do CDS-PP encerrou a escola de quadros da Juventude Popular, em Oliveira do Bairro, numa iniciativa que assinala a 'rentrée' do partido no novo ano político com indiretas ao Chega, cuja convenção nacional tem lugar em Évora, dizendo que os centristas são o travão ao bloco central.

"Este novo Partido Popular quer ser útil a Portugal e aos portugueses, pretende pensar o país à direita dispensando estas histerias de nichos à volta do radicalismo e do extremismo", afirmou o líder do partido.

Rodrigues dos Santos afirmou que o "CDS é o travão ao bloco central", que quer resgatar Portugal da "ditatura dos interesses".

O líder do CDS, que em Oliveira do Bairro disse ser possível fazer política com responsabilidade em tempos de pandemia, voltou a exigir a demissão da ministra Ana Mendes Godinho.

"Se o vírus é uma ameaça à saúde dos idosos, também é verdade que esta incompetência do Governo manifesta-se como altamente perigosa".

Rodrigues dos Santos classificou como "bizarro" que continue no Governo a "ministra da insensibilidade social".

"O CDS pediu, primeiro do que todos os outros, a sua remodelação a seguir ao trágico episódio do lar de Reguengos", afirmou.

Sobre a escola de quadros, o democrata-cristão, que foi líder da Juventude Popular antes de ser eleito presidente do CDS, considerou que a estrutura que representa os jovens “deu um exemplo ao país” na forma como organizou o evento, mesmo “sob fortes medidas de segurança e saúde pública”.

Francisco Rodrigues dos Santos advogou que os “direitos políticos devem ser exercidos com responsabilidade” e “não com eventos megalómanos, de supertransmissão de covid, colocando em risco a saúde de Portugal”.

“Isto não é um ajuntamento na Quinta da Atalaia, isto é a escola de quadros, sob fortes medidas restritivas, respeitando os sacrifícios dos portugueses e provando que é possível em tempos de pandemia fazer política com responsabilidade e sentido social”, sublinhou, contrapondo com a Festa do Avante!, a ‘rentrée’ organizada pelo PCP.

Por isso, a JP conseguiu mostrar “como é que se faz”, observou o líder do CDS, que entrou na sala com uma máscara igual às que foram distribuídas aos 'alunos' da escola de quadros.

CDS quer ser a terceira força política nos Açores

O presidente do CDS-PP afirmou que o partido quer melhorar os resultados nos próximos desafios eleitorais, para se “consolidar como terceira força política” nas regionais dos Açores, em outubro, e ganhar mais representação nas autárquicas dos próximo ano.

As eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, que se disputam em 25 de outubro, vão ser um “prova de vida” para o partido e o objetivo do líder é “consolidar o CDS como terceira força política”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.

Esta desafio vai “embalar o CDS para uma cadeia de crescimento sustentável, provando que à medida que uns celebram” sondagens, os centristas vão “celebrar resultados”.

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