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Covid-19

Marcelo pede aos portugueses que ajudem a conter pandemia

18 set, 2020 - 20:14 • Lusa

O chefe de Estado elogiou a forma como o ano letivo se iniciou, no final de uma primeira semana de aulas marcada por muitas mudanças de comportamento e atuação nas escolas por causa da Covid-19.

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O Presidente da República pediu esta sexta-feira aos portugueses para ajudarem o país a superar a pandemia de Covid-19, evitando comportamentos de risco que aumentem os casos, quando a economia não pode parar e o ano letivo começou.

Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas em Olhão, no Algarve, após inaugurar a escola E.B. n.º 5 da cidade (investimento de cerca de 2 milhões de euros), ao lado do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do presidente da autarquia, António Miguel Pina, e antes de participar num jantar com os autarcas do Algarve para perceber como está a evoluir a resposta à pandemia e a atividade económica na região.

O chefe de Estado elogiou a forma como o ano letivo se iniciou, no final de uma primeira semana de aulas marcada por muitas mudanças de comportamento e atuação nas escolas por causa da Covid-19.

“Ao fim de uma semana, podemos dizer que a resposta foi muito positiva da parte de todos os portugueses, não há portugueses que não tenham uma relação direta ou indireta a alunos de várias escolas, e eu queria agradecer, como Presidente da República, aquilo que foi a vossa compreensão, abertura, disponibilidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Quanto à subida do número de infetados que tem vindo a subir diariamente, o chefe de Estado alertou que se esta “a viver uma pandemia que está longe do fim” e se encontra numa “fase muito difícil, com mais números, que vão subindo”.

“Estão agora nos 700 [infetados diários], mas poderão estar na semana seguinte ou nas semanas seguintes em mil ou mais de mil. Isso aconteceu em vários outros países, com muitos milhares, sabendo nós que a grande maioria é constituída por gente jovem e sabendo nós que o serviço nacional de saúde não mostra stresse neste momento em termos de internamentos e cuidados intensivos, e sabendo nós que o número de mortos é relativamente baixo, mesmo quando há um dia com um número mais elevado”, afirmou.

Por isso o Governo declarou “um regime de situação de contingência há três dias para todo o território continental português”, mas “a aplicação depende daqueles que vão proceder a essa aplicação” e “depende de nós todos o sucesso deste regime, sabendo que isto vai ser longo, vai ser difícil” e que “vêm aí semanas com mais casos”.

O Presidente da República deixou também uma “palavra ao pessoal de saúde, que foi sempre excecional nos últimos meses, está a ser excecional e será excecional”.

“Mas se subir e subir muito, como é? Temos agora aqui uma grande experiência em que todos os portugueses podem ajudar. Temos duas coisas das quais não podemos escapar, que é a atividade económica não pode parar, quem trabalha tem de continuar a trabalhar, e temos outra realidade que não queremos escapar que é o ensino presencial, vamos fazer um esforço para não juntar a isso aquilo que podemos não juntar”, apelou, referindo-se a comportamentos que possam aumentar o contacto social e estar na origem de mais infetados.

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