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TAP. Porto volta a ficar excluído dos planos de retoma da empresa

14 set, 2020 - 08:55 • Sofia Freitas Moreira com Redação

A companhia aérea vai repor, já no próximo mês, vários voos para diferentes continentes, todos com partida do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

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O Porto volta a ficar de fora dos planos de retoma da TAP. A companhia aérea vai repor, já no próximo mês, vários voos para a Europa, África, Brasil e Estados Unidos. A transportadora vai criar ainda seis novas rotas para destinos turísticos, no verão do próximo ano.

A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias, esta segunda-feira. Todos os voos vão ter partida do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. O aeroporto Sá Carneiro, no Porto, vai ter apenas uma nova rota, para a ilha do Sal, em Cabo Verde, no início de dezembro.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, tinha prometido reverter a centralização da empresa que, no Norte, está a ser substituída por companhias privadas.

António Costa tinha dito que o plano inicial de rotas desenhado pela TAP “não tinha credibilidade”.

Bilbau, Oslo, Chicago, Porto Alegre, Natal e Maputo são algumas das cidades que voltam, em outubro, a ter ligação aérea direta com Lisboa. Londres, Sevilha ou Paris, e São Paulo e Rio de Janeiro terão mais voos para a capital portuguesa.

Na última sexta-feira, A TAP anunciou que vai voar para Ibiza, Fuerteventura e Zagreb no verão de 2021, tendo ainda previstas duas novas rotas para a Tunísia e uma para Marrocos.

Segundo comunicado da transportadora, as novas rotas para o próximo verão enquadram-se na "estratégia de rede de conexão" entre a Europa, as Américas e África, com a companhia a "aproveitar as oportunidades de expansão sazonais para planear e otimizar a sua rede de destinos".

A ligação a Zagreb (na Croácia) tem data de início prevista para março, enquanto os voos inaugurais para Ibiza e Fuerteventura arrancarão entre maio e junho de 2021, com a TAP a assegurar duas ligações semanais (aos sábados e domingos) entre Lisboa e Ibiza e um voo semanal (aos sábados) com Fuerteventura.

Na terça-feira, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou que o antigo presidente executivo (CEO) da companhia, Antonoaldo Neves, ainda se encontra na empresa, mas "não por muito mais tempo".

O governante assegurou então que, "até ao final do mês, já temos um novo CEO que se chama Ramiro Sequeira, que é um grande quadro português da TAP", adiantando que a Parpública – empresa gestora de participações públicas – está a concluir um processo de seleção da empresa de 'head hunting' (caça talentos) que irá escolher internacionalmente o futuro líder da TAP.

Em 2 julho, quando anunciou o acordo com os acionistas privados para o Estado ficar com 72,5% do capital – e a saída de David Neeleman –, Pedro Nuno Santos tinha dito que Antonoaldo Neves seria substituído "de imediato".

Na sexta-feira, a imprensa deu conta de mais 300 despedimentos na companhia. A TAP não deverá renovar 300 contratos a prazo nos próximos meses – medida que se segue à dispensa de cerca de 600 trabalhadores com vínculos com termo certo desde o início da pandemia.

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