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Graça Freitas

​Covid-19. Escolas privadas têm liberdade para decidir desde que sem risco para a saúde pública

14 set, 2020 - 15:28 • Cristina Nascimento

DGS não garante, para já, se Portugal está ou não a atravessar uma segunda vaga e assegura que cumprimentos com cotovelo são de baixo risco.

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A diretora-Geral da Saúde Graça Freitas garantiu esta segunda-feira que as escolas privadas têm alguma liberdade para decidir sobre o encerramento de turmas, desde que não seja colocada em causa a saúde pública.

Graça Freitas foi questionada sobre a atuação de um colégio privado internacional, em Carcavelos, que mandou encerrar seis turmas do 7º ao 12º ano, depois de terem sido detetadas quatro infeções em dois alunos e dois professores.

A diretora-Geral da Saúde explicou que as orientações da DGS para as escolas “são boas práticas que devem ser observadas, mas há graus de liberdade”, ressalvando, no entanto, que essa liberdade não pode colocar “em causa a saúde pública”.

Na habitual conferência de imprensa, Graça Freitas foi também questionada sobre se o aumento de casos que se tem registado configura uma segunda vaga no país.

A diretora-Geral explicou que Portugal nunca passou por um período de tempo sem novos casos e que, embora seja evidente “um aumento do número de casos”, ter-se-á de aguardar mais alguns dias para verificar se a tendência se mantém e se se pode considerar estarmos perante uma segunda vaga.

A diretora-Geral da Saúde foi ainda questionada sobre o risco de infeção dos cumprimentos com o cotovelo, depois de a Organização Mundial da Saúde ter levantado algumas dúvidas sobre a segurança deste hábito.

“É um cumprimento muito rápido, não me parece que constitua risco, até porque muitas vezes as pessoas estão de máscara”, argumentou.

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