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Encontros da Imagem com exposições em Braga, Guimarães, Porto e Barcelos

11 set, 2020 - 08:12 • Olímpia Mairos

Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais decorre até 31 de outubro e conta com 36 exposições de 68 artistas.

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“Genesis” é o tema da 30ª edição dos Encontros da Imagem (EI) – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais e vai acontecer em 23 espaços de Braga, Porto, Guimarães e Barcelos.

O evento cultural vai acontecer de 11 de setembro a 31 de outubro, com 36 exposições de 68 artistas e contará com projeções, workshops, ciclo de cinema, visitas guiadas, catálogo, prémios de fotografia, edições de livros e atividades online, como leituras de portefólios, oficinas ou debates.

Os Encontros da Imagem 2020 contam ainda com o prémio Discovery, que, na edição deste ano, recebeu 259 candidaturas de 37 países diferentes, dos quais 14 chegaram a finalistas e vão expor o seu trabalho no evento.

De acordo com a Universidade do Minho (UMinho), uma das entidades dinamizadoras do evento, juntamente com a autarquia de Braga e a associação Encontros da Imagem, “este festival é uma referência em Portugal pelas suas características e dimensão e é um dos mais antigos e reputados do género na Europa”.

Exposições em Braga, Porto, Guimarães e Barcelos

Na Galeria do Paço, em Braga, ficará exposto o trabalho do artista finlandês Touko Hujanen, que revela a primeira escola autossuficiente do mundo, do alemão Robin Hinsch, que percorre comunidades que extraem petróleo, gás ou carvão, e da húngara Kata Geibl, que foca o individualismo feroz.

Da Itália, Annamaria Belloni trata a tensão entre ser humano e natureza. O duo Mattia Micheli & Nicolò Panzeri aborda a mercantilização dos Alpes e Florence Cuschieri visita locais nórdicos “em que se perdeu o sentimento de pertença”.

Sobre a realidade da América do Sul, Marianne e Katarzyna Wasowska evocam a migração de polacos para aquele território.

A francesa Elsa Leydier explora o exotismo natural de que o poder se apropriou e o canadiano Aaeron Elkaim alude à erosão da Amazónia e dos seus povos nativos.

Noutra unidade cultural da Universidade do Minho, o Museu Nogueira da Silva, poderá ser vista a instalação fotográfica da brasileira Nina Franco, que retrata a violência persistente contra mulheres.

No mesmo espaço será mostrada a série do colombiano Felipe Beltran, que questiona a ação policial face a pessoas sem documentos.

Já no campus de Gualtar, o norte-americano James Reeder leva à Escola de Medicina gestos (re)fotografados de livros e alheios à era digital. E no B-Lounge da Biblioteca Geral, o francês Luc Choquer traça uma memória de Braga, no ano 2000.

Com abertura oficial marcada para esta sexta-feira, o Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais vai passar, ainda, em Braga, pelo Mosteiro de Tibães, pela Casa dos Crivos, pelo Museu dos Biscainhos, pelo Theatro Circo, pelo gnration, pelo Edifício do Castelo e pela Galeria EI.

Na cidade de Guimarães, Stanislas Guigui apresenta no B-Lounge da Biblioteca da UMinho o testemunho da degradação humana, fruto da guerra civil em Bogotá. Haverá também trabalhos na Casa da Antiga Câmara e no Museu Alberto Sampaio.

Em Barcelos, as obras estarão patentes no Salão Gótico.

No Porto, os trabalhos podem ser vistos no Mira Fórum, no Instituto de Produção Cultural e Imagem, na Cave Photography e nas galerias Salut Au Monde! e Adorna Corações.

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