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Covid-19

Residência do Porto recusa ter ocultado informação às famílias

03 set, 2020 - 15:06 • Liliana Monteiro

O surto foi conhecido em agosto, mas o primeiro caso foi detetado em julho. A instituição lamenta que, apesar da execução do plano de contingência, não tenha sido possível evitar o contágio e a morte de 16 utentes.

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A residência do Montepio Porto Breiner, onde se registaram 16 mortes por Covid-19, garante ter cumprido todos os procedimentos exigidos e recusa ter ocultado mortes e informação aos familiares dos utentes.

Em resposta dada à Renascença, a Associação Mutualista do Montepio garante que nunca houve falta de informação às famílias ou até mesmo ocultação de dados.

E sublinha que foram cumpridos todos os protocolos, além de assegurada toda a articulação com as entidades de saúde e encaminhados ao hospital todos os residentes que testaram positivo e revelaram sintomas.

O primeiro caso positivo foi detetado em 29 de julho. “Nesta conjuntura complexa de crise sanitária, foi elaborado um plano de contingência específico (implementado a 8 de março), que seguiu as linhas mestras de atuação definidas pela DGS e foi complementado com medidas específicas no âmbito da higiene, limpeza, desinfeção, gestão de resíduos, distanciamento social, concentração de pessoas e ventilação dos espaços, visitas, admissão de novos residentes/utentes, recursos humanos e testes Covid-19”, explica a instituição.

A residência diz ainda ter feito envio periódico e atualizado de informação à Direção Clínica do Centro Hospitalar do Porto, assim como à Unidade de Saúde local.

Apesar disso, não foi possível evitar a situação de contágio, que resultou na morte de 16 residentes, ocorrência que a instituição lamenta profundamente.

A média de idades das vítimas ronda os 90 anos. Estavam na residência há mais de cinco anos e todas apresentavam várias comorbilidades, nomeadamente doenças cardiovasculares, patologias respiratórias crónicas, diabetes e um elevado nível de dependência.

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