Tempo
|
A+ / A-

Incêndios

Mulher suspeita de atear fogo no Gerês fica em prisão preventiva

11 ago, 2020 - 20:06 • Lusa

A suspeita, de 57 anos, vai ficar provisoriamente num estabelecimento prisional, até serem instalados, na sua habitação, os mecanismos necessários para a prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.

A+ / A-

Uma mulher detida pela Polícia Judiciária de Braga esta terça-feira por suspeita de atear um incêndio florestal no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em Terras de Bouro, vai aguardar julgamento em prisão domiciliária, disse hoje fonte daquela força.

Segundo a fonte, a mulher vai ficar provisoriamente num estabelecimento prisional, até serem instalados, na sua habitação, os mecanismos necessários para a prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.

A mulher, de 57 anos, foi detida na segunda-feira e hoje levada a um juiz de instrução criminal, que lhe aplicou aquela medida de coação.

O incêndio foi registado no dia 04 de agosto e, de acordo com a PJ, teve início numa zona de “difícil acesso”.

“Existiam condições de enorme risco de propagação à vasta mancha florestal envolvente, designadamente derivado a carga combustível do PNPG e pela orografia própria da região, o que se traduz num elevadíssimo perigo concreto para as pessoas, para os bens e para o ambiente, em particular para a área protegida em apreço”, refere um comunicado da PJ.

O incêndio consumiu cerca de dois hectares de vegetação herbácea, mato e arvoredo, “não tendo atingido maiores proporções devido à rápida intervenção dos bombeiros”.

A PJ acrescenta que a arguida, doméstica, reside na freguesia onde ateou o incêndio, tendo recorrido a um artefacto retardante da ignição.

“Foram recolhidos substanciais elementos de prova, que conduziram à detenção”, lê-se ainda no comunicado.

Na operação, a PJ contou com a colaboração do Grupo de Trabalho do Norte de Redução das Ignições Florestais e da GNR.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+