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Incêndios

Fogos no Fundão e Covilhã a evoluir favoravelmente. Moncorvo dominado

08 ago, 2020 - 00:27 • Lusa

Os últimos dois dias foram muito complicados em termos de incêndios, devido ao calor que se fez sentir, acompanhado de vento forte.

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Os fogos que deflagraram esta sexta-feira na freguesia da Capinha, no concelho do Fundão, e na Vila do Carvalho, na Covilhã, estão a evoluir favoravelmente, disse o comandante distrital de operações de socorro de Castelo Branco.

“O fogo em Capinha está a evoluir favoravelmente, assim como o incêndio na Vila do Carvalho. Está a arder mato e áreas florestais”, declarou pelas 23h20 à agência Lusa Francisco Peraboa.

Segundo o comandante distrital, “não há povoações em risco”.

“O vento está a acalmar, esperamos dominar os dois incêndios rapidamente”, adiantou Francisco Peraboa.

O alerta para o fogo na freguesia da Capinha foi dado às 12h26. Pelas 23h45 estavam no local 223 operacionais apoiados por 74 veículos, segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Já o incêndio na Vila do Carvalho, que começou às 14h44, estava a ser combatido por 77 elementos, auxiliados por 25 veículos.

Fogo em Moncorvo dominado após reacendimentos

O incêndio no concelho de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, que reacendeu na tarde de sexta-feira, foi dado como dominado cerca das 22h00, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

"Vamos manter todo o dispositivo de combate ao incêndio, sob vigilância apertada, para evitar novos reacendimentos", afirmou o comandante operacional de operações de socorro de Bragança, João Noel Afonso.

Segundo o responsável, ao longo da noite e madrugada, "as preocupações de consolidação e rescaldo do perímetro do incêndio, serão mantidas, com todo o dispositivo disponível a operar no terreno".

O alerta para o incêndio na União de Freguesias de Adeganha e Cardanha, no concelho de Torre de Moncorvo, foi dado às 14h41 de quinta-feira. O fogo foi considerado dominado na manhã de sexta-feira, mas reacendeu na tarde no mesmo dia.

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo indicou à Lusa que, numa primeira estimativa, a área ardida no incêndio ultrapassou os mil hectares, tendo causado "elevados prejuízos agrícolas e florestais".

"Numa primeira análise, estimamos que o fogo tenha destruído uma área de mato e floresta superior a mil hectares. Há elevados prejuízos no setor apícola e da cortiça, e vamos de imediato fazer um levantamento da situação para podermos ajudar quem quase tudo perdeu", concretizou Nuno Gonçalves.

O autarca vincou que arderam vários armazéns nos Estevais, Cardanha e Adeganha, os quais tinham no seu interior alfaias agrícolas e outros utensílios ligados à lavoura, sendo importante fazer esse levantamento dos estragos, para depois ser comunicado ao Ministério da Agricultura e outras entidades competentes.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 00h05 estavam no combate às chamas 164 bombeiros apoiados por 59 viaturas.

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