Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Morte de animais em Santo Tirso. PGR abre inquérito sem arguidos

29 jul, 2020 - 17:16 • Marina Pimentel

Investigação surge na sequência da queixa apresentada pelo PAN em que era pedida a responsabilização das duas proprietárias dos canis ilegais e também do veterinário municipal.

A+ / A-

Veja também:


A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma à Renascença a abertura de um inquérito criminal ao incêndio em que morreram 73 animais de estimação, que estavam instalados em dois canis ilegais de Santo Tirso.

O processo corre termos no DIAP da Procuradoria-Geral da República do Porto, secção de Santo Tirso.

O inquérito está em segredo de justiça e não tem arguidos constituídos. Surge na sequência da queixa apresentada pelo PAN em que era pedida a responsabilização das duas proprietárias dos canis ilegais “Cantinho das Quatro Patas” e “Abrigo de Paredes”, onde viviam ilegalmente centenas de animais, e também do veterinário municipal, entretanto demitido pelo presidente da Câmara de Santo Tirso.

Além do inquérito-crime, o incêndio, que atingiu dois canis localizados na zona florestal da freguesia da Agrela, concelho de Santo Tirso, está a ser alvo de um inquérito da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI).

A IGAI está a proceder ao apuramento dos factos relacionados com a atuação da Guarda Nacional Republicana (GNR) e dos agentes de Proteção Civil no terreno, durante o incêndio, e que populares acusaram de ter impedido o resgate dos animais.

O incêndio nos dois canis deu também origem à demissão do diretor-geral de Alimentação e Veterinária. Fernando Bernardo pediu a demissão do cargo na sexta-feira, depois de o primeiro-ministro, António Costa, afirmar, no debate do estado da Nação, que a DGAV não tem sido competente para lidar com o abandono dos animais de companhia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+