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Cinco meses após o primeiro caso Brasil soma 87 mil mortes e 2,4 milhões de infeções

27 jul, 2020 - 06:50 • Lusa

Executivo também informou que 1.617.480 pessoas já são consideradas recuperadas e 690.584 infetados permanecem em acompanhamento.

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O Brasil registou 51.147 casos e 1.211 óbitos provocados pela pandemia de Covid-19 em 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.

Ao todo, o maior país da América do Sul já confirmou 2.394.513 casos e 86.449 mortes provocadas pela doença desde 26 de fevereiro, quando a primeira infeção foi confirmada no país.

O Executivo também informou que 1.617.480 pessoas já são consideradas recuperadas e 690.584 infetados permanecem em acompanhamento.

Um consórcio de empresas de comunicação social que também divulga os números da pandemia recolhidos junto das secretarias de saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal anunciou que o país somou 48.234 casos da doença no último dia, atingindo um total de 2.396.434 infeções.

Os óbitos confirmados da doença em 24 horas chegaram aos 1.111, havendo um total de 86.496 mortes por causa da pandemia no país, segundo os dados deste consórcio.

A prefeitura da cidade o Rio de Janeiro anunciou o cancelamento da festa de Réveillon que aconteceria na passagem deste ano para 2021, por causa da pandemia. Segundo as autoridades locais informaram em nota, a celebração "não é viável neste cenário de pandemia sem a existência de uma vacina".

Segundo país mais atingido pela doença

O Brasil é o segundo país mais atingido pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos em número de mortos (146.463) e de casos diagnosticados (mais de 4,1 milhões).

Quando o novo coronavírus chegou ao país, em 26 de fevereiro, o Ministério da Saúde era liderado pelo médico Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido em abril por defender as medidas de isolamento social contrariando o Presidente do país, Jair Bolsonaro, que desde o princípio da pandemia adotou uma postura cética em relação a perigosidade da pandemia.

O médico oncologista Nelson Teich tornou-se ministro da Saúde do país, ainda em abril, mas ocupou o cargo por menos de 30 dias.

Teich pediu demissão por discordar do Presidente brasileiro sobre o uso da cloroquina no combate à covid-19, uma medida defendida pelo Presidente brasileiro, embora a eficácia da substância no tratamento da doença não tenha sido comprovada.

Em maio, Bolsonaro nomeou o general Eduardo Pazuello como ministro interino da Saúde. O militar tem vasta experiência em logística, mas é novato no que se refere a gestão da saúde pública.

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 640 mil mortos e infetou mais de 15,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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