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Europa para que te quero?
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Europa para que te quero? (20/07/2020)

​EUROPA PARA QUE TE QUERO

​Mercado único: uma das vitórias da UE

20 jul, 2020 • Vasco Gandra


Foi o Tratado de Roma em 1957 que lançou as bases para o mercado comum. Actualmente, ainda subsistem entraves ao funcionamento do mercado único, existem disparidades fiscais e sociais, mas o espaço de livre circulação é genericamente considerado um dos êxitos da União Europeia.

Um mercado único sem fronteiras garante a livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas no espaço comunitário - são as chamadas quatro liberdades. Todos os Estados-membros beneficiam da sua existência. No conjunto da União Europeia 56 milhões de postos de trabalho dependem das trocas comerciais no mercado interno.

Há estudos que indicam que, se um dia o mercado interno se desintegrasse, isso teria consequências muito negativas para o conjunto dos 27. Mas teria provavelmente maior impacto nos países do centro geográfico da Europa, com economias mais abertas e maior produtividade.

Entre os que mais beneficiam estão os designados “países frugais”: Holanda, Áustria, Dinamarca e Suécia são alguns dos principais contribuintes líquidos para o orçamento comunitário e querem, por isso, reduzir as suas contribuições, mas ganham igualmente muito com o mercado interno.

Dados da Comissão Europeia indicam que os benefícios do mercado único compensam largamente o custo das contribuições de cada país. Ou seja, integrar o mercado interno e a União Europeia terá vantagens muito superiores às contribuições nacionais para os cofres comunitários.

Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus.
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