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Chumbada audição da ministra da Presidência sobre monitorização do discurso de ódio

21 jul, 2020 - 18:49 • Susana Madureira Martins

O requerimento foi apresentado pelo deputado da Iniciativa Liberal que queria ouvir Mariana Vieira da Silva com caráter de urgência, mas na comissão de Assuntos Constitucionais o PS, Bloco de Esquerda e PCP votaram contra.

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O pedido da Iniciativa Liberal para ouvir a ministra da Presidência com carácter de urgência foi discutido e votado esta terça-feira na primeira comissão parlamentar e acabou por ser chumbado.

O argumento da esquerda é que não é considerado urgente ouvir a ministra e não está em causa a eventual criação de um Estado policial com invasão de mensagens privadas de cidadãos, mas apenas estudar o fenómeno do discurso de ódio nas redes sociais, com o deputado comunista António Filipe a defender que é algo que "está a decorrer em todo o mundo".

O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, explicou que quer ouvir a ministra da Presidência na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais antes das férias parlamentares e antes de acabar por ser escolhida uma instituição académica para produzir o estudo sobre esse discurso de ódio.

João Cotrim de Figueiredo foi apenas acompanhado pelos votos a favor dos grupos parlamentares do PSD, do CDS, do PAN e do Chega que não foram suficientes para aprovar o pedido.

Chumbado na primeira comissão ficou também o requerimento do PSD para audição do ministro da Administração Interna sobre a fuga de migrantes e eventuais redes de imigração ilegal.

Os sociais-democratas ainda propuseram que a ida de Eduardo Cabrita ao Parlamento ficasse adiada para a próxima sessão legislativa, em setembro, mas o requerimento acabou por ser chumbado pelo PS, com abstenção do Bloco de Esquerda e votos a favor de todas as restantes bancadas.

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