Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

“Conseguimos!” Conselho Europeu histórico consegue acordo após maratona

21 jul, 2020 - 07:03 • Marta Grosso , Miguel Coelho

Estava difícil, mas os líderes europeus conseguiram, já ao final da madrugada, entender-se para um pacote de ajuda à recuperação da crise criada pela pandemia de Covid-19. António Costa fala em “sinal de confiança”.

A+ / A-
45 mil milhões para Portugal. O filme da “maratona de negociações” em Bruxelas
45 mil milhões para Portugal. O filme da “maratona de negociações” em Bruxelas

Está alcançado um acordo entre os chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros da União Europeia para o próximo Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação da economia para superar a crise criada pelo novo coronavírus.

Os líderes europeus aprovaram um plano inovador que, na prática, mantém o valor global de 750 mil milhões de euros, mas em que a fatia destinada a empréstimos aumenta na proporção em que cai a verba das subvenções.

No total, o pacote total inclui 1,82 biliões de euros: 1,074 biliões no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e 750 mil milhões para o Fundo de Recuperação.

Portugal deverá receber mais de 26 mil milhões de euros no âmbito deste fundo – 15,3 mil milhões em transferências a fundo perdido.

O anúncio do acordo chegou quando já passava das 4h00 da madrugada desta terça-feira (hora de Lisboa), pela voz do presidente do Conselho Europeu anunciou o acordo: "Conseguimos!". Charles Michel diz que é "um acordo forte", que mostra que a Europa está "sólida".

O primeiro-ministro, António Costa, diz que o acordo agora alcançado dá “um sinal de confiança” à Europa e a Portugal para a recuperação económica pós-pandemia.

Já o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirma que, com este acordo, a Europa vive um dia histórico.

A pandemia de Covid-19 já matou 135.000 pessoas em todo o bloco europeu e provocou estragos profundos nas economias de todo o continente.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    21 jul, 2020 Lisboa 09:41
    Conseguiram o quê? Cederam ao agora quinteto de estupores com o holandês à frente, foi o que foi. Porque se se observar de perto, os 15000 Milhões de Euros demorarão anos a vir e não vão chegar para lançar o tal plano do "paraministro" Costa, ou seja: "turistas, voltem. Dependemos a 90% de vocês". Vai continuar tudo na mesma, sem reindustrialização e dependentes da velharia endinheirada e de hordas de adolescentes que vêm para aqui fazer o que não lhes é permitido no país deles. E o restante dinheiro, além de ser mais dívida a juntar à dívida, implica condições Troikianas. É melhor que nada, dirão muitos. "Nada", era impossível de acontecer: isso seria a suspensão de pagamentos e a falência de Itália, e se cai a economia Italiana, leva atrás a UE, principalmente se se lhe juntar França ou Espanha. Logo tinha sempre de haver acordo. Só que este não é o acordo fantástico que nos querem vender.
  • Cidadao
    21 jul, 2020 Lisboa 09:38
    Conseguiram o quê? Cederam ao agora quinteto de estupores com o holandês à frente, foi o que foi. Porque se se observar de perto, os 15000 Milhões de Euros demorarão anos a vir e não vão chegar para lançar o tal plano do "paraministro" Costa, ou seja: "turistas, voltem. Dependemos a 90% de vocês". E o restante dinheiro, implica condições Troikianas. É melhor que nada, dirão muitos. "Nada", era impossível de acontecer: isso seria a suspensão de pagamentos e a falência de Itália, e se cai a economia Italiana, leva atrás a UE, principalmente se se lhe juntar França ou Espanha. Logo tinha sempre de haver acordo. Só que este não é o acordo fantástico que nos querem vender.

Destaques V+