18 jul, 2020 - 16:42 • Ana Rodrigues
São 108 os militares da Marinha e do Exército, distribuídos por 36 patrulhas, que vão estar empenhados diariamente, até 30 de setembro, na vigilância das florestas e sensibilização da população, ao abrigo do Protocolo FAUNOS.
Estes militares somam-se aos 226 dos três ramos das Forças Armadas que estão empenhados, desde sexta-feira e até amanhã, domingo, em ações de vigilância e prevenção de incêndios florestais nos 18 distritos de Portugal Continental.
"A importância é enorme. Nós estamos, nestes dias, numa situação de elevado risco devido às condições meteorológicas e uma das formas de mitigar o risco é, precisamente, ter as patrulhas a acontecerem de forma constante", afirmou o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
Segundo o ministro, este trabalho de articulação permite que os militares estejam no sítio certo e no momento certo para vigiar e para dissuadir e para explicar às populações a importância de estarem atentos a possíveis ignições.
O Protocolo FAUNOS, celebrado em 2017 entre as Forças Armadas Portuguesas e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), contempla a realização de patrulhas por militares das Forças Armadas, na vigilância das áreas mais sensíveis da floresta e na sensibilização da população para a necessidade de adotar comportamentos adequados à prevenção dos fogos, em 14 distritos de Portugal continental, nos quais o ICNF tem responsabilidade, explica o EMGFA.
O ICNF disponibilizou ainda 36 viaturas, uma para cada patrulha.