Tempo
|
A+ / A-

Covid-19. ​Médicos de saúde pública defendem requisição civil para a greve dos comboios

16 jul, 2020 - 15:44 • Redação

A paralisação está convocada para esta sexta-feira e a CP alerta para fortes constrangimentos na circulação de comboios, já a partir do final do dia de hoje.

A+ / A-

Veja também:


Os médicos de saúde pública consideram razoável uma eventual requisição civil para a greve de sexta-feira, dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, que poderá trazer complicações nas viagens de comboio.

A paralisação está convocada para esta sexta-feira e a CP alerta para fortes constrangimentos na circulação de comboios, já a partir do final do dia de hoje.

Adivinha-se, assim, um cenário ainda mais difícil, sobretudo nos comboios suburbanos de Lisboa e do Porto.

Em declarações à Renascença, o vice-presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, pede sensibilidade ao Governo e aos sindicatos para que os constrangimentos da greve não constituam risco acrescido para os utentes.

“A greve, neste momento, é claramente uma situação não desejável, até porque isto dá-nos maiores constrangimentos na proteção das pessoas. Portanto, a requisição civil pode ser uma medida necessária. Agora, isso vai depender também daquilo que o Governo consiga articular com as entidades que promoveram esta greve e apelarmos ao sentido nacional de saúde pública, que eles também devem defender”, afirma Gustavo Tato Borges.

A requisição civil poderá ser uma medida necessária para salvaguardar a saúde os utentes dos comboios da CP, posição dos médicos de saúde pública, em linha com a tese de Luís Gonçalves da Silva, especialista em Direito do trabalho.

Em declarações à Renascença, Luís Gonçalves da Silva considera que o Governo tem bons argumentos para avançar com uma requisição civil nesta greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    16 jul, 2020 Lisboa 17:46
    Desde que a moda não pegue e o governo não passe a lançar mão da requisição civil por tudo e por nada, para controlar o direito à greve ...

Destaques V+