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TAP. Sindicato considera “urgente” o fim do regime de “lay-off”

14 jul, 2020 - 22:09 • Redação

SNPVAC lamenta a falta de diálogo da companhia aérea neste período.

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O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considera “urgente” a saída dos funcionários da TAP do regime de “lay-off”.

“Os tripulantes consideram que o esforço não está a ser equitativamente distribuído por todos”, lê-se no comunicado do sindicato que lembra que “a TAP é a única companhia” aérea a manter este regime.

Por isso, “foram enviados ofícios para o primeiro-ministro, ministro das Infraestruturas e da Habitação e presidente do Conselho de Administração da TAP com pedidos urgentes de reunião no sentido de esclarecer a situação, com objetividade e seriedade.”

Outra queixa do SNPVAC é “a ausência de diálogo social”, apesar dos esforços do sindicato que se tem “desdobrado em contactos formais e informais na procura de respostas para os legítimos anseios dos tripulantes de cabine”.

“Não se podem lembrar dos Sindicatos, apenas quando restar pouco ou nada a fazer. É a vida de milhares de trabalhadores e das suas famílias que está em causa”, refere Henrique Louro Martins, presidente do SNPVAC.

A TAP tem 90% dos cerca de 11.000 trabalhadores, que prevê o pagamento de dois terços das remunerações fixas mensais para os colaboradores em suspensão temporária da prestação do trabalho, quando o regime anunciado pelo Governo estipula que o trabalhador recebe um limite máximo correspondente a três salários mínimos (1.905 euros).

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