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Incêndio em São João da Pesqueira está dominado

11 jul, 2020 - 00:24 • Pedro Filipe Silva com Lusa

Notícia avançada à Renascença pela Proteção Civil. Chegaram a estar envolvidos no combate às chamas sete meios aéreos.

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O incêndio que deflagrou na sexta-feira à tarde em Riodades, no concelho de São João da Pesqueira, está agora dominado, avançou à Renascença o comandante Rui Laranjeira, da Autoridade Nacional da Proteção Civil.

O incêndio foi dominado pouco depois das 8h30 deste sábado. No entanto, "mantém-se ainda um conjunto de meios no teatro de operações, que irão durante as próximas horas, fazer a consolidação das operações de rescaldo", explica Rui Laranjeira.

No rescaldo deste incêndio, estão ainda dois meios aéreos de combate a operar, para auxiliar os bombeiros nos pontos com maior dificuldade de acesso.

O fogo, que lavrava numa zona essencialmente de mato, teve início cerca das 14 horas de sexta-feira.

No total, segundo a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, pelas 05h20 o fogo estava a ser combatido por 297 operacionais, apoiados por 97 veículos.

Chegaram a estar envolvidos no combate às chamas sete meios aéreos, na sexta-feira à noite.

Uso de fogo na proximidade dos espaços rurais "expressamente proibido"

Para este sábado espera-se um dia quente, com as temperaturas a chegarem aos 40 graus em algumas regiões.

Trinta e nove concelhos dos distritos de Faro, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Guarda, Viseu, Bragança e Vila Real apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também em risco muito elevado e elevado de incêndio vários outros concelhos dos 18 distritos de Portugal continental.

Pelo menos até quarta-feira vai manter-se o risco de incêndio máximo e muito elevado em vários distritos, devido às temperaturas elevadas esperadas nos próximos dias.

O comandante Rui Laranjeira alerta por isso para os cuidados a ter. “Relembra-se que, durante o período crítico, é expressamente proibido fazer uso do fogo na proximidade dos espaços rurais”, diz à Renascença.


(Notícia atualizada às 9h02 de 11 de julho)

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