10 jul, 2020 - 14:09 • Redação com Lusa
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, pede aos adeptos do FC Porto que percebam que este é “um tempo especial” e que, à semelhança da noite de São João, mostrem um “elevadíssimo civismo” nas eventuais celebrações do título de campeão nacional de futebol.
“O apelo que faço é aos cidadãos adeptos [para] que percebam que o tempo é um tempo especial e que a melhor forma de assinalar será com alegria. O campeonato, como dizia o treinador do FC Porto, ainda não terminou e não me cabe fazer especulações, mas reconheço as probabilidades muito elevadas de concretização”, referiu Eduardo Cabrita, esta sexta-feira, em declarações aos jornalistas.
Questionado sobre o plano de intervenção a aplicar nesse dia, Eduardo Cabrita, que falava à margem da ação de destruição de armas, que decorreu na Maia, afirmou que “a responsabilidade está nas mãos de todos”. O ministro garantiu que as forças de segurança e as autoridades de saúde pública “tomarão as medidas preventivas adequadas”.
Com o empate (1-1) do Benfica frente ao Famalicão na noite de quinta-feira, em jogo da 31.ª ronda, o FC Porto precisa apenas de um ponto nas três jornadas que faltam da I Liga, para garantir o título. Isto porque tem oito pontos de avanço na tabela e vantagem no confronto direto.
Eduardo Cabrita acompanhou, esta sexta-feira, a ação de destruição de 17.183 armas, que eleva para cerca de 200 mil o número de armas destruídas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) desde 2014.
As armas destruídas foram declaradas como perdidas a favor do Estado no decorrer de processos-crime, processos de contraordenação ou entregas voluntárias. A ação, que decorreu no âmbito do Dia Internacional de Destruição de Armas, foi organizada pelo Departamento de Armas e Explosivos da PSP. A acompanhar o ministro, estiveram o diretor nacional da PSP, Manuel Magina da Silva, e o diretor do Departamento de Armas e Explosivos, Pedro Moura.