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Covid-19

Balanço DGS. Mais duas mortes e 402 casos, 85% em Lisboa e Vale do Tejo

10 jul, 2020 - 15:15 • Redação

Portugal regista 1.646 óbitos e 45.679 casos confirmados. Mais 301 pacientes foram dados como recuperados, nas últimas 24 horas. Ambos os óbitos ocorreram na região Centro. Número de casos ativos volta a subir (mais 99).

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Portugal regista 1.646 mortes (mais duas que na quinta-feira) e 45.679 (mais 402, um aumento de 0,9%) confirmados de infeção com Covid-19, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Dos novos diagnósticos, 342 (85,07%) ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é, neste momento, o epicentro da pandemia em Portugal, com um total de 21.926 casos confirmados.

O relatório desta sexta-feira, com dados atualizados até às 00h00 de quinta, mostra uma subida de 301 no número de recuperados, para um total de 30.350 (66,44% dos casos confirmados). O número de casos ativos sobe para 13.683 (mais 99).

A taxa de letalidade mantém-se nos 3,6%.

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 401.296 casos suspeitos. O relatório revela, ainda, que 1.626 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 34 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (821), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (527), da região Centro (250 - região onde ocorreram as duas mortes desta sexta-feira), do Alentejo (18) e do Algarve (15). O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.

É nos 80 anos para cima que se registam mais óbitos (1.104), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (315), dos 60 aos 69 anos (148), dos 50 aos 59 anos (55), dos 40 aos 49 anos (20), dos 20 aos 29 anos (2) e dos 30 aos 39 anos (2).

No total, morreram 826 mulheres e 820 homens com Covid-19.

Lisboa e Vale do Tejo é a região mais afetada, em termos cumulativos, pela pandemia, com 21.926 casos (o que representa 47,38% das infeções). Seguem-se Norte (18.001), Centro (4.254), Algarve (688), Alentejo (562), Açores (153) e Madeira (95).

Segundo a DGS, 36% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 28% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Dos casos ativos, 13.212 (cerca de 96,6%) são tratados no domicílio. Em internamento, estão 471 (3,4%) dos pacientes (menos 16 pessoas que no dia anterior): 66 (0,5%) em unidades de cuidados intensivos (menos sete) e 405 (2,9%) em enfermaria.

Na segunda-feira, a DGS interrompeu a divulgação dos dados referentes à faixa etária dos casos confirmados de Covid-19 em Portugal.

Em nota, apresentada no boletim epidemiológico diário, a DGS adianta que "a não notificação laboratorial no SINAVE LAB por um parceiro privado em 3 dias da semana em curso originou cerca de 200 notificações cuja distribuição ainda carece de análise".

De acordo com o mesmo documento, todos "os dados referentes à ARSLVT [Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo] têm como fonte os dados agregados dos respectivos ACES [Agrupamentos dos Centros de Saúde]".

Questionada pela Renascença, fonte da Direcção-Geral de Saúde assegura que os dados serão "repostos em breve".

Já desde o passado domingo, a DGS optara por suspender a atualização dos dados relativos ao número de casos por concelho, adiantando que estará “a realizar a verificação de todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde, que ficará concluída durante os próximos dias”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 12,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 555 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, mais de 6,7 milhões tiveram alta.

Os EUA são o país com mais óbitos (133.291), seguidos de Brasil (69.184), Reino Unido (44.687), Itália (34.926), México (33.526) e França (29.982).

Depois de surgir em Wuhan, na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Portugal esteve em estado de emergência entre 19 de março e 2 de maio.

Número de novos casos por dia:

Evolução diária de casos, óbitos e recuperados:

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