Juiz nega ver vídeos de crianças abusadas na presença de prostitutas (entrevista na íntegra)

10 jul, 2020 - 21:01 • Marina Pimentel

Joaquim Manuel Silva garante nunca ter estado com nenhuma prostituta e muito menos a ver vídeos de depoimentos de crianças abusadas. Em declarações exclusivas à RR, o juiz do Tribunal de Família e Menores de Mafra avança que vai processar judicialmente Ana Loureiro, que o acusa de frequentar casas de acompanhantes de luxo, onde visionava os vídeos dos menores ao mesmo tempo que pedia sexo oral às prostitutas. Joaquim Manuel Silva diz estar a ser vítima de uma cabala orquestradas por movimentos radicais feministas, que defendem a supremacia da mulher em relação ao homem, que se opõem ao regime de residência alternada que aplica à grande maioria dos processos que tem como juiz.

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  • Josefina Valongo
    24 jul, 2020 16:51
    Independentemente de tudo, (e justamente para isso existem os Tribunais) é deplorável a sede de enxovalho público! Um Juiz, assim como um pedreiro (com o devido respeito por todas as profissões) tem o direito de ir onde entende e (desde que não viole ninguém) baixar as calças (dando folga ao politicamente correcto, pois o lambebotismo não é intrínseco aos bastidores da minha filosofia de vida) para quem entende. Seguramente, (a ser verdade) que o Magistrado, a ser pedreiro, não teria o nome enxovalhado em praça pública. Julgo que ninguém, ainda, tomou consciência das consequências desta "Novela de Sopeiras"... Antes do Juiz, padeiro, pedreiro ou domador de leões, está um chefe de família! Ninguém (cuidado com os próprios telhados de vidro... com o próprios e com os demais, de quem amamos e temos como exemplo de vida) tem o direito de arruinar desta forma um homem, uma carreira e uma família! A vida sexual de cada um, só a si mesmo diz respeito! E de novo repito: a ser verdade, deixemos que se faça justiça... E mesmo assim, pergunto: justiça a quem? A um homem que frequenta/ou uma casa de prostituição? Ou a uma mulher que (ainda que tenha razão) destruiu para todo o sempre alguém bastante válido à sociedade, arrastando nessa maré de ódio uma família inteira? A razão e a justiça são incompatíveis com o ódio. Sejamos por isso decentes num julgamento que, não, nos pertence... Sob pena de olharmos um dia para os nossos filhos sem moral e com vergonha.