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Pandemia de ​Covid-19

Costa garante que situação em Portugal é "estável" e reuniões no Infarmed não acabaram

08 jul, 2020 - 20:56 • Redação com Lusa

Primeiro-ministro negou o fim das reuniões com epidemiologistas no Infarmed e admitiu que uma nova possa ter lugar até ao final de julho.

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O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que as reuniões com epidemiologistas no Infarmed, em Lisboa, vão continuar, mas não foi marcada a seguinte porque a situação pandémica no país está estabilizada e não há informação relevante nova para partilhar.

Esta explicação foi transmitida por António Costa final de uma reunião com a presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares, em que também estiveram presentes a ministra da Saúde, Marta Temido, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que é também o coordenador do Governo para a região de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à covid-19.

Questionado pelos jornalistas se vão acabar as reuniões no Infarmed, onde participam o Presidente da República e representantes de partidos, entre outras entidades, para partilha de informação sobre a evolução da covid-19 em Portugal, o primeiro-ministro negou o fim dessas reuniões e admitiu que uma nova possa ter lugar até ao final deste mês.

Depois, justificando a razão de não se saber a data da próxima reunião com os epidemiologistas, António Costa observou que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "explicou bem" ao fim da manhã de hoje o que se está a passar, adiantando, a este propósito, que, em termos de evolução da pandemia da covid-19, "o país encontra-se numa situação estável".

"Há uma informação já muito partilhada e há dois estudos importantes que estão a decorrer: um do Instituto Nacional de Saúde Pública centrado na medição do nível de imunização; outro liderado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto para medir a especificidade das cadeias de transmissão, designadamente na região de Lisboa. Até esses estudos estarem concluídos, em princípio no final do mês - salvo haja uma alteração significativa que justifique -, não está prevista nenhuma nova reunião", declarou.

Neste ponto, António Costa classificou em seguida como "úteis" as dez reuniões já realizadas no Infarmed e salientou que "é fundamental a prática de fiabilidade dos dados, total transparência e partilha dos dados com todos os responsáveis político"

Costa avisa que “ninguém pode afrouxar” e que tem de haver “persistência”

primeiro-ministro, António Costa, advertiu hoje que ninguém pode "afrouxar" nas medidas de proteção contra a pandemia da covid-19, e considerou essencial que haja "persistência" na aplicação das medidas e "paciência" em relação aos resultados.

António Costa falava no final de uma reunião com a presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares, em que também estiveram presentes a ministra da Saúde, Marta Temido, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que é também o coordenador do Governo para a região de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à covid-19.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro considerou que o modelo de intervenção aplicado na Amadora no combate à covid-19, baseado em equipas multidisciplinares e com ações direcionadas em termos de terreno, "foi um bom exemplo", sendo agora "replicado" em outras zonas da Área Metropolitana de Lisboa.

Em relação à situação do país em termos de combate à covid-19, António Costa procurou deixar uma mensagem: "Ninguém pode afrouxar".

"Ninguém pode afrouxar as medidas de proteção individual, de higiene e de proteção respiratória até haver vacina - e a vacina estar disponibilizada universalmente. Até não haver vacina, ou não haver tratamento, o vírus continua a andar por aí", advertiu.

António Costa rejeitou depois a ideia de que a pandemia da covid-19 exija sempre novas medidas, defendendo, pelo contrário, "a necessidade de haver paciência e persistência na aplicação das medidas já no terreno".

"Há uma semana foi adotado um conjunto de medidas importantes e agora há que as aplicar. Algumas delas são muito recentes. Fora o caso do concelho da Amadora, que já tinha a experiência, os outros estão agora a aplicar e as medidas vão dar frutos", disse.

O primeiro-ministro insistiu na necessidade de haver persistência e paciência em relação aos resultados.

"Isto não é tirarmos da cartola mais uma medida que ajuda a resolver o problema", acrescentou.

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  • Americo Anastacio
    08 jul, 2020 Leiria. 21:40
    Mais 443 casos e estamos estáveis. Continuam a tratar-nos como mansos. Ou eu me engano ou isto vai acabar mal. Estamos fartos de mentirosos.

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