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Covid-19

Balanço DGS. Mais nove mortes e 287 casos, 72% em Lisboa e Vale do Tejo

07 jul, 2020 - 14:03 • Redação

Mais 279 pessoas foram dadas como recuperadas da Covid-19, nas últimas 24 horas. Número de casos ativos desce.

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Portugal regista 1.629 mortes (mais nove que na segunda-feira) e 44.416 (mais 287, um crescimento de 0,7%) confirmados de infeção com Covid-19, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Seis das mortes e 207 (72,13%) dos novos diagnósticos ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é, neste momento, o epicentro da pandemia em Portugal, com um total de 20.929 casos confirmados.

O relatório desta terça-feira, com dados atualizados até às 00h00 de segunda, mostra uma subida de 279 no número de recuperados, para um total de 29.445 (66,29% dos casos confirmados). O número de casos ativos desce para 13.342 (menos um).

A taxa de letalidade mantém-se nos 3,7%.

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 394.134 casos suspeitos. O relatório revela, ainda, que 1.308 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 33 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

É nos 80 anos para cima que se registam mais óbitos (1.090), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (314), dos 60 aos 69 anos (148), dos 50 aos 59 anos (53), dos 40 aos 49 anos (20), dos 20 aos 29 anos (2) e dos 30 aos 39 anos (2).

No total, morreram 816 mulheres e 813 homens com Covid-19.

Lisboa e Vale do Tejo é a região mais afetada, em termos cumulativos, pela pandemia, com 20.929 (o que representa 47,12% das infeções). Seguem-se Norte (17.823), Centro (4.211), Algarve (663), Alentejo (544), Açores (151) e Madeira (95).

Segundo a DGS, 36% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 28% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

Dos casos ativos, 12.831 (cerca de 96,2%) são tratados no domicílio. Em internamento, estão 511 (3,8%) dos pacientes (menos duas pessoas que no dia anterior): 76 (0,6%) em unidades de cuidados intensivos (mais duas) e 435 (3,2%) em enfermaria.

Na segunda-feira, a DGS interrompeu a divulgação dos dados referentes à faixa etária dos casos confirmados de Covid-19 em Portugal.

Em nota, apresentada no boletim epidemiológico diário, a DGS adianta que "a não notificação laboratorial no SINAVE LAB por um parceiro privado em 3 dias da semana em curso originou cerca de 200 notificações cuja distribuição ainda carece de análise".

De acordo com o mesmo documento, todos "os dados referentes à ARSLVT [Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo] têm como fonte os dados agregados dos respectivos ACES [Agrupamentos dos Centros de Saúde]".

Questionada pela Renascença, fonte da Direcção-Geral de Saúde assegura que os dados serão "repostos em breve".

Já desde o passado domingo, a DGS optou por suspender a atualização dos dados relativos ao número de casos por concelho, adiantando que estará “a realizar a verificação de todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde, que ficará concluída durante os próximos dias”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 11,6 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 538 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, mais de 6,3 milhões tiveram alta.

Os EUA são o país com mais óbitos (130.306), seguidos de Brasil (65.487), Reino Unido (44.321), Itália (34.644), México (31.119) e França (29.923).

Depois de surgir em Wuhan, na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Portugal esteve em estado de emergência entre 19 de março e 2 de maio.

Número de novos casos por dia:

Evolução diária de casos, óbitos e recuperados:

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  • José J C Cruz Pinto
    07 jul, 2020 Ílhavo 14:30
    Desde meados de Maio que a curva azul está a "acelerar", se a olharem com os pés no chão, a cabeça levantada, e os olhos abertos. "Está tudo sob controlo", não é verdade? Deve ser o tal "planalto" que está "finalmente" a descair, mas para trás (ou para a esquerda).

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