07 jul, 2020 - 18:34 • Ana Carrilho
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Financiamento das medidas de higienização suplementares, a criação de uma plataforma que auxilie professores, alunos e encarregados de educação numa fase de maior digitalização, meios tecnológicos para que as aulas possam ser transmitidas, em tempo real, aos alunos que estão em casa são algumas das propostas aprovadas ontem pelo Grupo de Trabalho da Educação da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e que já seguiram para o gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues.
Na reunião que decorreu ontem por videoconferência, os vereadores e dirigentes dos municípios da AML fizeram o balanço do ano letivo e das medidas adotadas durante a pandemia.
Para a generalidade das autarquias, o fornecimento de refeições escolares, o reforço do apoio às famílias, o empréstimo de material informático e tecnológico aos alunos, aumento das medidas de higienização e segurança, a digitalização de muitas iniciativas e apoio psicológico aos alunos, foram as soluções adotadas.
A preparar o novo ano escolar, os municípios da AML consideram que o governo tem que reforçar o seu apoio, sobretudo numa região em que continuam a existir muitos casos de COVID-19.
O objetivo é que que as aulas se iniciem presencialmente mas caso seja necessário um funcionamento misto, as salas terão de ser apetrechadas com meios tecnológicos para que as aulas possam ser transmitidas, em tempo real, aos alunos que estão em casa e simultaneamente, arranjar mecanismos de apoio a que assiste às aulas à distância. Para isso, os municípios da AML precisam de apoio financeiro.
O recurso a fundos comunitários para a educação e a situação dos transportes escolares foi uma das hipóteses discutidas.