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Primeiro-ministro francês apresenta demissão

03 jul, 2020 - 08:47 • Redação com agências

Édouard Philippe vai manter-se em funções até que seja nomeado o sucessor, o que pode acontecer nas próximas horas.

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O primeiro-ministro francês apresentou esta sexta-feira demissão ao presidente Emmanuel Macron, anunciou o Eliseu.

“Edouard Philippe apresentou hoje a demissão ao presidente da República, que a aceitou. Assegurará, juntamente com os membros do governo, o tratamento dos assuntos pendentes até à nomeação de um novo executivo”, refere o comunicado citado pela agência Reuters.

Um novo chefe do governo deve ser nomeado nas próximas horas.

Segundo a imprensa, a popularidade do primeiro-ministro até subiu durante a pandemia, mas o presidente Macron já tinha sinalizado a intenção de fazer uma remodelação para seguir um "novo caminho" político durante a última parte de seu mandato até eleições presidenciais de 2022.

Questões em volta da permanência de Philippe levantaram-se em meados de junho, quando o chefe de Estado revelou que queria “reinventar” a sua presidência.

Macron elogia Philippe, mas

“Eu teria que fazer escolhas para liderar o novo caminho. Esses são novos objetivos de independência, reconstrução, reconciliação e novos métodos a implementar. Haverá uma nova equipa”, disse o presidente em entrevista a jornais regionais diários.

Macron, no entanto, permaneceu evasivo quanto à manutenção de Edouard Philippe, que está no cargo desde sua eleição em 2017, à frente do novo Governo.

“Nos últimos três anos comigo, ele realizou um trabalho notável com governos sucessivos e realizamos reformas importantes e históricas, geralmente em circunstâncias muito difíceis”, afirmou.

Portanto, essa mudança de Governo era esperada após a segunda volta das eleições municipais de 28 de junho, marcada por uma forte abstenção, um revés para o partido presidencial e um impulso dos ecologistas nos centros urbanos.

Edouard Philippe, primeiro-ministro mais popular que Emmanuel Macron, de acordo com as sondagens, chegou da direita e nunca se juntou ao partido República em Marcha, do presidente Macron.

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