02 jul, 2020 - 09:10 • Olímpia Mairos
A Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Vila Real decidiu manter ativo o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil que foi ativado no passado dia 23 de março para responder “às necessidades impostas pela pandemia da Covid-19”.
A medida visou “garantir uma melhor coordenação e capacidade de resposta das diferentes instituições e organismos que integram a Proteção Civil face à situação de emergência”, explica o presidente do organismo, Fernando Queiroga, e vai prolongar-se até ao final de agosto.
O presidente da CDPC de Vila Real considera que se “os pressupostos que levaram à ativação do Plano Distrital de Emergência pouco se alteraram, até porque o número de infetados continua a manter-se elevado no nosso país e as nossas preocupações continuam hoje tão válidas como o eram em março”.
Ao mesmo tempo, o autarca de Boticas alerta que “o início do DECIR 2020 traz preocupações acrescidas.
“Teremos que nos preocupar com os incêndios e o contágio por Covid-19 em simultâneo, obrigando a adaptar os nossos procedimentos do dia-a-dia, para fazermos face ao auxílio e socorro da nossa população”.
A coordenação com todos os organismos, a concentração de informação e a rápida difusão da mesma são considerados “fatores fundamentais para uma resposta célere e eficaz, razão pela qual o Plano Distrital de Emergência se manterá ativo, pelo menos, até 31 de agosto, altura em que as circunstâncias serão novamente reavaliadas”, assinala Fernando Queiroga.
O território nacional, com exceção da área metropolitana de Lisboa, permanece em estado de alerta, de acordo com a Lei de Bases de Proteção Civil, após ter terminado o estado de calamida