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​Sabrosa transforma antiga escola primária em espaço de apoio aos visitantes

01 jul, 2020 - 12:17 • Olímpia Mairos

O projeto faz parte da estratégia de dinamização turística do concelho, caracterizado pelas vinhas, vales e rios.

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O envelhecimento e a desertificação de muitas aldeias transmontanas conduziu ao encerramento de centenas de escolas. Vilarinho de S. Romão, em Sabrosa, não foi exceção. A escola primária, que teve dezenas de alunos, fechou há dez anos por falta de crianças, mas vai reabrir transformada num espaço de apoio aos visitantes neste território do Douro.

A intervenção no imóvel, localizado na estrada municipal 323, representa um investimento de cerca de 350 mil euros, cofinanciado através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional no valor de 218 mil euros.

De acordo com a autarquia, a antiga escola primária vai ser transformada numa estrutura de apoio aos visitantes, um projeto que se “insere na estratégia de dinamização turística do concelho e onde poderão ficar a conhecer um pouco do território caracterizado pelas vinhas, vales e rios”.

“O edifício será transformado numa estrutura de apoio à visitação centrada no acolhimento e na interpretação turística do território, especialmente vitivinícola e agroturística, estimulando também a economia local e aproveitando o potencial que a requalificação da estrada municipal 323 traz ao mesmo”, explica a autarquia em comunicado.

A EM 323 é uma via turística, muito utilizada por quem se desloca entre a Vila de Sabrosa, a aldeia vinhateira de Provesende, várias quintas e o Pinhão (Alijó), junto ao rio Douro, está a ser requalificada e vai contemplar uma rede de miradouros.

Com data de conclusão prevista para o final de 2021, o novo espaço, segundo a autarquia liderada por Domingos Carvas, vai também “permitir receber grupos organizados de visitantes, incentivando o intercâmbio cultural, dinamizando e qualificando o turismo, a partilha de conhecimento, da história e tradições de diversas regiões do país e da europa e, também, o acesso à fruição deste património ímpar por parte de cidadãos que não possuam condições económicas para o fazer, a não ser através de grupos de âmbito educacional, social, cultural, desportivo e recreativo”.

O novo espaço terá a capacidade para acolher 28 pessoas, apresentando as “condições de conforto necessárias e regulamentadas à utilização pretendida e contempla espaços de receção e acolhimento e, ainda, serviços de apoio e divulgação turística”.

A intervenção, segundo a autarquia, “irá respeitar a estereotomia do edifício atual, demolindo os espaços correspondentes a ampliações posteriores à data da sua construção, efetuando a ampliação estritamente necessária, mantendo a simetria, salvaguardando o carácter histórico e arquitetónico da edificação e o seu enquadramento no aspeto geral”.

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