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Pandemia de ​Covid-19

Reino Unido regista 25 mortes e identifica surto em Leicester

29 jun, 2020 - 16:31 • Lusa

No domingo tinham sido comunicadas 36 mortes e 901 novos infetados relativamente à véspera. A redução do número de mortes e casos tem sustentado a estratégia do Governo para passar à terceira fase do desconfinamento.

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O Reino Unido registou 25 mortes nas últimas 24 horas de pessoas infetadas com o novo coronavírus, o que aumenta para 43.575 o total de óbitos durante a pandemia covid-19, revelou esta segunda-feira o ministério da Saúde britânico.

Dos mais 93.881 testes realizados, 815 foram positivo, pelo que o número de infetados aumentou para 311.965 desde o início da pandemia, acrescentou.

No domingo tinham sido comunicadas 36 mortes e 901 novos infetados relativamente à véspera, mas os valores durante o fim-de-semana podem ser afetados pela demora no processo administrativo do registo dos óbitos.

A redução do número de mortes e casos tem sustentado a estratégia do Governo para passar à terceira fase do desconfinamento a partir de sábado, com a reabertura de restaurantes, bares, cinemas e cabeleireiros.

Porém, um surto identificado em Leicester poderá levar ao prolongamento das restrições nesta cidade do centro de Inglaterra por mais duas semanas, adiantou hoje à BBC o presidente da Câmara Municipal, Peter Soulsby.

De acordo com dados da Public Health England, foram diagnosticados quase 3.000 casos de pessoas infetadas em Leicester desde o início da pandemia, dos quais 866 nas últimas duas semanas.

Soulsby criticou o relatório que recebeu das autoridades esta madrugada com recomendações para manter o confinamento localmente.

"É superficial e a descrição do Leicester é imprecisa e não nos fornece as informações de que precisamos para permanecer as restrições por duas semanas a mais do que o resto do país”, argumentou.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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