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“Correu mal” controlo da pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo, diz Rio

27 jun, 2020 - 19:48

Líder social-democrata refere que a Direção-Geral da Saúde “precisa de estar também mais atenta para responder mais depressa".

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O presidente do PSD considera que a ação do Governo no controlo da pandemia da covid-19 "correu mal" nas últimas semanas na região de Lisboa e Vale do Tejo.

"Olhando aos resultados da ação governativa em Lisboa e Vale do Tejo nas últimas duas, três semanas, naturalmente, são dados objetivos que correu mal", frisou Rui Rio, no final da reunião do Conselho Estratégico Nacional do partido, em Coimbra.

Aos jornalistas, o líder social-democrata considerou natural que existam críticas ao Governo "sob a forma ao retardador que foi a resposta pública à evolução da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo", quando já existia experiência a lidar com a pandemia.

Instado a dizer o que faria de diferente se liderasse o Governo, Rui Rio não quis referir medidas, mas disse que teria de "introduzir a dinâmica que a Direção-Geral da Saúde (DGS) precisa e de estar também mais atento para responder mais depressa".

"Sabia o que tinha de fazer do ponto de vista da postura relativamente ao problema e aos serviços", salientou o líder social-democrata, adiantando que a DGS "não está a responder devidamente".

Marcelo e Orçamento Suplementar

Questionado pelos jornalistas, o presidente do PSD referiu ainda que "compreende a colaboração" do Presidente da República com o Governo, embora desde o início do mandato não tenha "estado sempre de acordo" com Marcelo Rebelo de Sousa.

Quanto ao Orçamento Suplementar apresentado pelo Governo, Rui Rio disse que, depois de o PSD ter deixado passar o documento na generalidade, "provavelmente", também será aprovado "na votação final global por uma questão de interesse nacional".

"Era gravíssimo se o Orçamento Suplementar chumbasse e o país ficasse sem meios financeiros para responder aquilo que é necessário", referiu o dirigente.

O PSD prefere, no entanto, deixar passar o documento a " castrar o país, que ficava sem meios financeiros", mesmo que “tenha algumas coisas” que o PSD poderia “fazer diferente" se estivesse no Governo, acrescentou Rui Rio.

"Só numa situação limite é que faríamos uma coisa dessas", sublinhou.

A reunião de hoje do Conselho Estratégico Nacional foi a primeira realizada sob a liderança de Joaquim Miranda Sarmento, o ‘homem forte’ do PSD para as finanças públicas.

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